Parques em Floripa
Diário Catarinense ; Coluna Cacau Menezes ; 20/06/2006
Diário Catarinense ; Coluna Cacau Menezes ; 20/06/2006
Do jornalista Mário Medaglia, li, gostei e dou de graça pra vocês: "Caríssimo Cacau: assino embaixo do conteúdo de tua nota deste domingo intitulada Parques. E quero te contar o seguinte, para sentires o quanto é oportuna tua abordagem: há um mês, mais ou menos, participei de um almoço na Casa D'Agronômica, homenagem do governador Eduardo Pinho Moreira ao time da Cimed. Lá estavam o presidente da Câmara, Marcílio Ávila, e o prefeito Berger, ambos cantando vantagem aos atletas homenageados sobre a construção de uma arena multiuso no aterro do Saco dos Limões.
Esperei que terminassem a arenga sobre a nova menina dos olhos dos administradores municipais e fui bater um papo com o Marcílio, sugerindo a criação de um grande parque no novo aterro, quem sabe em torno da tal arena. Ele achou a idéia boa, disse que tinha um projeto sobre parques municipais e chamou o prefeito para a conversa.
Alguns minutos de lero-lero político, coisa que, já sabemos, entra por um ouvido e sai pelo outro, e aparece o vereador Juarez Silveira. Grosseiramente, ele encerrou o assunto com duas frases lapidares: 'Nossa cidade não tem cultura de parques' e 'isso aqui não é Porto Alegre, temos muitas praias...'. O episódio retrata fielmente a mentalidade dos que administram nossa cidade."
Alteração de zoneamento acirra ânimos
A Notícia ; 14/06/2006
Tramita na Câmara da Capital um projeto para alteração de zoneamento que tem gerado polêmica . O lote foi vendido pelo asilo Irmão Joaquim a uma empresa de construção por R$ 1,2 milhão e a Associação Catarinense de Deficientes Físicos e Idosos (Acadi) fez pedido para que o Legislativo altere a característica de área mista para área verde, impedindo qualquer construção no local, que hoje funciona como estacionamento. A intenção é fazer com que o espaço volte a funcionar como pátio para os abrigados no asilo.
O projeto estava na ordem do dia de segunda-feira, mas foi retirado da pauta. A idéia é que o assunto seja melhor discutido em audiência pública no dia 29. A polêmica chegou a motivar indisposições entre Guilherme Grillo (PP), relator da lei, e Jaime Tonello (PFL), presidente da Comissão de Viação, Obras Públicas e Urbanismo. O clima esquentou também entre Juarez Silveira (PTB) e o diretor da Dimas Empreendimentos Imobiliários, empresa que comprou o terreno.
A área de 992 metros quadrados foi vendida dia 27 de setembro de 2005. O asilo Irmão Joaquim recebeu R$ 500 mil em dinheiro e mais dois apartamentos e quatro garagens no valor de R$ 700 mil. Antes, 25 de julho, a Acadi pediu para Marcílio Ávila (PSDB) fazer projeto que alterasse as características da área, fazendo com que não pudesse ser alvo de construção. "Estamos pedindo essa alteração com o objetivo de deixar este espaço para que os velhinhos possam usufruir. Queremos o espaço físico para eles. Não é nada contra a empresa", explica Roberto Ceratti, da Acadi. Ele diz que a relação com os diretores do asilo, que não foram encontrados para comentar o caso, foi abalada, visto que eles não parecem se arrepender.
Caráter pessoal
A Dimas, em memorial de defesa protocolado na Câmara dia 5 deste mês, lembra que o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) e a Fundação do Meio Ambiente (Floram) deram pareceres negativos à alteração de zoneamento, em outubro de 2005.
A empresa alega também que "a lei não pode se revestir de caráter pessoal", de acordo com a Constituição, e que o representante do pedido feito ao vereador não teria qualidade legal, visto que o documento teria que ser assinado por 5% dos eleitores da Capital.
A defesa agrega que a Associação Irmão Joaquim, representada pelo presidente João Bosco Caminha, não autorizou ninguém a fazer qualquer solicitação em seu nome, de acordo com documento de 22 de maio.
Distância do chefe
Urbano Salles ; junho/2006
Angela Amin segue batendo ponto como funcionária de carreira da Codesc, mas, segundo fontes ligadas ao casal Amin, ela aceita tudo, menos ser mandada pelo desafeto Juarez Silveira, diretor de Planejamento da companhia desde o final de abril.
Ao que tudo indica, a ex-prefeita deve mesmo tentar uma vaga na Câmara Federal nas eleições de outubro.
Recado?
Paulo Alceu ; 25/5/2006
O que quis dizer o vereador florianopolitano Juarez Silveira, cotado com apoio do prefeito Dário Berger para presidir a Câmara Municipal, quando declarou aos seus pares para que não contem segredos para ele, pois não consegue guardá-los. Está de pratos quebrados com o pefelista Jaime Tonello.
QUE É ISSO, JUAREZ?
Coluna Cesar Valente ; 12/5/2006
Coluna Cesar Valente ; 12/5/2006
Conheço o vereador Juarez Silveira (atualmente diretor de planejamento da Codesc) desde o século passado, quando ambos éramos bem jovens vivíamos no Estreito. Eu morava perto da pequena oficina onde o Amauri começou sua carreira vitoriosa de empresário e por ali todo mundo se conhecia.
Eram outros tempos.Pois agora me contaram uma do Juarez que me deixou de boca aberta. Um dos freqüentadores do jantar em homenagem do Dudu Moreira ao tima da Cimed na Casa D’Agronômica, jura que ouviu o seguinte diálogo:
Um jornalista estava conversando com o presidente da Câmara de Vereadores, Marcílio Ávila e com o prefeito Dário, sobre a necessidade e oportunidade de se fazer um parque municipal bonito e bem bolado na região do aterro do Saco dos Limões onde será feita a tal arena multiuso.
Pra evitar que aconteça lá o que aconteceu no aterro do centro, que é muito mal aproveitado.Pois diz a testemunha que o meu amigo Juarez apareceu de repente no papo, tipo assim sem ser convidado e desmachou a rodinha com a seguinte pérola:
“Nossa cidade não tem cultura de parques. Isto aqui não é Porto Alegre. Aqui temos muitas praias...”
Aí não dá.
“Nossa cidade não tem cultura de parques. Isto aqui não é Porto Alegre. Aqui temos muitas praias...”
Aí não dá.
Assim que voltar da capital da cerâmica vou ligar pro Juarez pra tentar fazê-lo ver que uma das melhores coisas do Córrego Grande, por exemplo, é o parque municipal que existe ali.
Não tem cabimento um vereador de prestígio como o Juarez ter esse modo provinciano de pensar: “ah, não somos Nova Iorque, não precisamos de um Central Park”, “ah, não somos São Paulo, não precisamos de um parque do Ibirapuera”.
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