Friday, June 18, 2010

Blog Cesar Valente ; 18/6/2009

Olha o Cavallazzi de volta aí, gente! (atualizado)

Eu sei que vocês estavam sentindo falta. Ele dava um certo brilho a essa administração municipal morna e insossa. Tocava adiante os grandes delírios de seus chefes e iluminava as manhãs do Mário Motta com suas explicações, em geral, inacreditáveis. Depois levou um pé na bunda e sumiu, acabrunhado.

Mas não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe: o Cavallazzi está de volta! Pelo menos de volta aos blogs. Graças a uma artimanha esperta (o velho golpe do telefonema com ameaças), ele está hoje no Temperos e Apimentadas, do Meira Júnior (que foi brindado com o tal telefonema ameaçador) e em vários outros, que repercutem o reaparecimento do nosso personagem municipal preferido (depois do Juarez, claro).

Para ir ao Temperos e Apimentadas, clique aqui.

Ah, e o Meira ainda publica os documentos da viagem do Cavallazzi e uma servidora da Câmara a Londres, para contratar o tenor que não cantou, para a festa que não houve, da árvore que não acendeu, naquele episódio do dinheiro de Natal desaparecido. Viagem perfeitamente legal, imagino. Mas não deixa de ser divertido relembrar o passado recente.

JUAREZ: “ME INCLUA FORA DISSO!”

Tinha colocado o nome do Juarez Silveira na nota acima apenas pra ressaltar que ele é o nosso personagem municipal preferido. Mas ele me ligou, hoje à tarde, pra dizer que não gostou de estar na mesma nota que o Cavallazzi e que não admite ser comparado com ele. Afirma que nunca botou a mão em dinheiro público, que a cassação foi injusta e que está conseguindo se livrar das suspeitas e acusações e, principalmente, “nunca fiz mal a ninguém, sempre procurei ajudar”. Por isso ficou chateado porque eu o citei nesse contexto, em que se comentavaa última do Cavallazzi de quem, evidentemente, o Juarez não é amigo (a ponto de não querer nem frequentar nem o mesmo parágrafo).

De fato, o Juarez nunca ligou ameaçando, mesmo quando, por causa da Moeda Verde, ele virou personagem frequente da minha coluna, em citações nem sempre elogiosas. E não sei de nenhuma agressão dele a nenhum dos colegas jornalistas. Então, por acreditar que, de fato, ele é diferente do Cavallazzi, aceitei o argumento e risquei o nome dele da nota. Mas, pra mim, ele continua sendo um dos personagens mais interessantes e controversos da cidade.

E, por falar em Juarez: ele está pensando seriamente em voltar à política. Trabalha “aos pouquinhos” para concorrer novamente a vereador. Se conseguir, será mais uma prova de que, em política, não existe aquela história de que “fulano está morto” por causa de algum episódio mais cabeludo.

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