Mimo
Diário Catarinense ; Coluna Cacau Menezes ; 13/7/2005
Vencido o trauma do boi na linha, ou melhor, grampo, os vereadores Juarez Silveira e Guilherme Grillo reataram os fortes laços de amizade. Há 15 dias, Grillo foi presenteado pelo amigo Juju com um porta-canetas em formato de bola de cristal. Na bancada do PP, a dúvida é saber o significado do mimo. Simples: entre grandes amigos não há segredos, e isso os dois sabem.
Recado
Jornal “A Notícia” ; Coluna Raul Sartori ; 12/7/2005
O vereador Juarez Silveira morre de medo de perder a liderança do governo na Câmara de Florianópolis. Ficou praticamente oito anos, na administração passada, às turras com Angela Amin. O prefeito Dário Berger mandou dizer que não vai admitir que o legislador dê a ele o mesmo tratamento dispensado à ex-prefeita. Para seu lugar há até nomes mapeados. Juarez que se cuide.
Líder
Diário Catarinense ; Coluna Cacau Menezes ; 11/7/2005
O prefeito Dário Berger está sentindo na pele o que é ter o apoio e também a contrariedade do vereador Juarez Silveira. Nos corredores da Câmara já se fala que com um "líder assim, Dário não precisa de oposição". A última dá conta de que o projeto aprovado pelos edis determinando que o Legislativo seja consultado sobre todas as licitações (leia-se tapete preto) da administração municipal teria sido elaborado por Silveira, mas proposto pelo presidente Marcílio Ávila para não dar na vista.
A crise 2
Jornal “A Notícia” ;Coluna Moacir Pereira ; 20/6/2005
O demissionário líder do prefeito Dário Berger na Câmara, Juarez Silveira, anda cada vez mais intrigado. Quer saber por que a administração municipal não inicia as obras com os R$ 17 milhões aprovados no final de 2004. Silveira confirmou outra situação insólita: decorridos quase seis meses, não foi convidado a participar de uma só reunião do secretariado.
CMI (Centro de Mídia Independente) 19/6/2005
A sessão de 17 de junho foi convocada de forma extraordinária pela mesa diretora, formada por Marcílio Ávila (sem partido, ex-PP), Márcio de Souza (PT), João Batista Nunes (PFL) e Jair Miotto (PTB), a pedido do líder do governo na Câmara, Juarez Silveira (PTB). Estes vereadores teriam passado a tarde inteira em reunião com o prefeito Dário, convencendo-o a ampliar este projeto, para que alcançasse todas as regiões tarifárias. Dário, apesar de resistir até o último momento, teria aceitado.
Os vereadores apresentaram, então, um substitutivo global, modificando trechos do projeto. Todas as tarifas seriam subsidiadas e por tempo indeterminado. De acordo com Márcio de Souza, isso ampliaria para R$ 560 mil reais o subsídio.
Estavam presentes Marcílio Ávila, Alceu Nieckarz (PL), Alexandre Fontes (PP), Deglaber Goulart (PSDB), Guilherme Grillo (PP), Hazael Batista (PSDB), Jair Miotto, João Bittencourt (PSDB), João Aurélio (PP), João Batista Nunes, Juarez Silveira (PTB), Márcio de Souza e Ptolomeu Bittencourt Junior (PFL). Angela Albino (PCdoB), Jaime Tonello (PFL) e João da Bega (PMDB) estão em viagem e não compareceram, embora tenham se manifestado favoravelmente ao projeto.
Foi uma sessão memorável. O líder do governo, Juarez Silveira, desabafou de forma hilária, para quem assistia, sobre a "incapacidade intelectual" do chefe de gabinete, Gean Loureiro, que levou o prefeito Dário a ficar "muito solitário em seu gabinete". Incluindo os vereadores do PSDB, que obviamente não desejam afundar no barco, todos os demais deram chutes no cadáver. Jogaram a culpa na prefeitura, em sua intransigência.
Juarez, quase um ex-líder de governo, soltava farpas e farpas: “Ele [Gean] está com 95% dos cargos e deve estar preocupado com todos aqueles meninos e garotos que colocou na prefeitura de Florianópolis."
Um dos meninos, o jovem secretário de Administração, Filipe Freitas Mello, ficou visivelmente embaraçado.
De repente
Coluna Paulo Alceu ; 17/06/2005
É visível a insatisfação do vereador Juarez Silveira com o prefeito Dário Berger de Florianópolis. Ameaça entregar a liderança do governo. “Neste período não lembro de ter participado de uma reunião do colegiado. Tem alguns secretários fantasmas. Nunca aparecem. Não se manifestam. Está difícil...” Atira no vereador Gean Loureiro, a quem chama de "Gean Dirceu", e cobra atitudes do prefeito Dário Berger como se fosse líder da oposição. Será que vai voltar para o PP?
Resposta
Coluna Paulo Alceu ; 11/06/2005
“O deputado Narciso Parisotto tem é que ficar contente porque o PTB não era nada aqui em Florianópolis. Junto com o Içuriti Pereira e o Michel Curi fechei legenda com o governador Luiz Henrique, e acabei ajudando a eleger o seu chefe de gabinete, o vereador Jair Miotto, que é um ótimo parlamentar,” reagiu o vereador Juarez Silveira contrariado com a declaração de Parisotto por conta da saída de Silveira do partido.
Motivo
Coluna Paulo Alceu ; 10/6/2005
“Desculpa fraca. Esta se manifestando contra seus próprios princípios. Desde que se elegeu vem ameaçando deixar o partido, mas a desculpa que arrumou não é a mais apropriada,” destacou o presidente do PTB, Narciso Parisotto em relação a desfiliação anunciada do vereador Juarez Silveira, líder do governo na Câmara em Florianópolis sentindo-se desconfortável num partido envolvido em denúncias de corrupção.
Em tempo: Em relatório preliminar o vereador Juarez Silveira confirmou ilegalidades sobre o investimnto de R$ 18 milhões da previdência municipal no Banco Santos, a caminho da falência. Sugere ouvir a ex-prefeita Angela Amin na CPI.
Grampo
Jair Napoleão Filho ; Coluna Paulo Alceu ; 28/05/2005
O que esperar de um vereador que teve seu telefone grampeado e vai pedir para que o seu advogado retire a ação que corre na Justiça contra o vereador Grillo???? Estive na sessão da Câmara, quando da questão do grampo, e fiquei ``emocionado`` ao ver o vereador Juarez Silveira dizer que trabalhou frente a frente com o vereador Grillo por vários anos, que as famílias eram amigas. Só faltou dizer que a cor dos olhos do Grillo eram lindas.Foi lindo...Mas lindo ainda foi quando a sessão foi suspensa, a pedido do vereador Aurélio, e os vereadores se trancaram em uma sala a parte para discutirem os ingredientes que irião usar na PIZZA.
Coluna Paulo Alceu ; 24/05/2005
O feriadão do prefeito Dário Berger será em Buenos Aires. Pelo menos são estes os planos que estão sendo traçados pelo vereador Juarez Silveira que agora vai dedicar-se ao turismo. Vão juntos descansar e aproveitar a Capital dos argentinos.
O espião que não saiu do frio
Blog de Eliane Borges ; 28/4/2005
O vereador Guilherme Grillo - herdeiro dos Hoepcke, portanto da alta linhagem de Florianópolis - foi pego em flagrante fazendo escutas via telefone das conversas do colega de Câmara, Juarez Silveira. A Comissão de Ética do legislativo municipal encerrou os trabalhos porque nada constatou. Enquanto isso o processo corre na justiça ( cujas fitas estão em seu poder).
Adivinhem o destino final desse imbroglio: Gaveta.
Vereadores estão nas mãos da justiça
Diário Catarinense ; João Cavallazzi ; 24/4/2005
Não é apenas Guilherme Grillo (PP) que responde a processo fora da Câmara da CapitalNa próxima quarta-feira, as atenções do meio político de Florianópolis estarão voltadas para a sessão da Câmara de Vereadores, onde deve ser apreciado o processo disciplinar instaurado contra o pepebista Guilherme da Silva Grillo (PP) por conta do rumoroso "escândalo do grampo".
Em votação aberta no plenário, os vereadores irão avaliar as conclusões do relator João da Bega (PMDB), para quem Grillo não infringiu a ética nem o decoro parlamentar, e, por isso, deve escapar de sofrer qualquer sanção dos colegas.
Paralelamente ao processo no âmbito do poder Legislativo, Grillo também responde na Justiça pelas acusações de supostamente ter promovido escuta telefônica clandestina para ouvir as conversas do colega e desafeto Juarez Silveira (PTB), onde não há previsão de ser julgado.
Levantamento realizado pelo Diário Catarinense revela que o pepebista não é o único parlamentar municipal com problemas na Justiça. Além dele, pelo menos outros três vereadores e cinco ex-vereadores respondem a ações, conforme dados colhidos nos sites do Tribunal de Justiça (TJ), da Justiça Federal (JF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os casos variam desde execução fiscal a atos de improbidade administrativa, passando por sonegação de impostos.
Juarez Silveira, pivô do "caso do grampo", responde a acusações dos Ministérios Públicos Estadual e Federal. Procurador acusa Juarez de sonegação de impostos Em um dos processos, que tramita na Justiça Federal da Capital, o líder do governo na Câmara é apontado por procuradores da República como responsável por uma declaração de renda fraudulenta. Conforme o MPF, Silveira teria obtido rendimentos de mais de R$ 480 mil em 2000. Entretanto, na Declaração de Ajuste Anual Simplificada 2001, o político teria registrado apenas R$ 89 mil.
A defesa do vereador ingressou com um habeas corpus no TRF para que fosse anulada a denúncia, uma vez que esta seria fundada em informações obtidas ilegalmente. No entanto, o desembargador federal Tadaaqui Hirose, relator do caso na corte, negou o pedido.
Em outro processo, que tramita desde 1996, Silveira é acusado, junto com outros três ex-vereadores, de supostamente ter recebido diárias que se destinavam ao custeio de viagens que não teriam sido realizadas, conforme denúncia do MP.
O outro lado
Diário Catarinense ; João Cavallazzi ; 24/4/2005
Vereadores rebatem acusações e alegam inocência sobre os processos a que respondem.
O vereador Jaime Tonello afirma que as acusações que motivaram o processo no qual figura como réu foram feitas por uma pessoa "sem idoneidade" e que encontraram ressonância exagerada em parte da imprensa, razão pela qual o MP propôs a ação à Justiça. O vereador diz que foi acusado injustamente e critica com veemência os meios de comunicação, que, segundo ele, è época não ouviram sua versão e deram grande destaque às declarações do acusador, que, conforme alega, eram infundadas.
Tonello diz que foi absolvido em outros processos relacionados ao mesmo caso e que também será inocentado nesse, que está concluso para sentença, conforme o site do Tribunal de Justiça (TJ).
O pepebista Guilherme da Silva Grillo nega as acusações de que teria instalado um equipamento de escuta telefônica para ouvir as conversas do colega Juarez Silveira. Sustenta que foi vítima de uma armação e que vai comprovar sua inocência na Justiça.
O vereador Juarez Silveira garante ser inocente no processo sobre recebimento de diárias para viagens que supostamente não foram realizada. Alega inclusive que foi excluído do processo, apesar de seu nome constar da apelação cível número 1999.018798-5, disponível na página eletrônica do TJ (www.tj.sc.gov.br). Sobre o processo no qual é acusado de suposta omissão de rendimentos à Receita Federal, Silveira negou as acusações, mas preferiu não entrar em detalhes para não prejudicar sua defesa, já que o caso ainda está tramitando na Justiça Federal.- O DC tentou entrar em contato com o vereador João Bittencourt na sexta-feira, mas o telefone celular do vereador estava desligado.
A reportagem deixou recado na secretária eletrônica do aparelho pedindo retorno, mas até o fechamento da edição o vereador não havia feito contato. A assessoria de imprensa da Câmara informou que não poderia localizar o vereador, já que ontem foi ponto facultativo para os funcionários públicos municipais.
As acusações- Guilherme Grillo (PP)Foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público sob acusação de ter promovido escuta telefônica clandestina contra o colega Juarez Silveira. O caso ocorreu nos primeiros dias do ano.
Juarez Silveira (PTB)- O MP o acusa de ter omitido rendimentos na declaração de Renda em 2002. Também é acusado de atos de improbidade por ter supostamente recebido diárias para viagens que não foram efetuadas.-
Jaime Tonello (PFL) - É réu em processo de improbidade, que aguarda a sentença do juiz. O vereador foi acusado de supostamente ter embolsado metade do salário de um ex-assessor.
Parlamentares em situação idêntica
Diário Catarinense ; João Cavallazzi ; 24/4/2005
Além de Guilherme Grillo (PP) e Juarez Silveira (PTB), os vereadores Jaime Tonello (PFL) e João Aparício Telles Bittencourt (PSDB) também respondem a processos na Justiça da Capital, conforme informações disponíveis no site do Tribunal de Justiça (www.tj.sc.gov.br). No caso de Tonello, a ação foi deflagrada em outubro de 1999, depois que um homem que se dizia assessor de bancada o acusou de ter recebido metade do salário dele por dois anos.
Com base nas declarações suposto assessor, um inquérito policial foi instaurado e, posteriormente, o Ministério Público propôs uma ação para apurar eventual ocorrência de ato de improbidade administrativa e corrupção passiva.
De acordo com dados da consulta processual do site do TJ, a última movimentação da ação foi em novembro do ano passado, quando todas as etapas foram cumpridas, aguardando apenas a sentença do juiz.
Já o vereador João Bittencourt consta como "executado" em uma ação cível que tramita na Vara de Direito Bancário da Capital e tem como "exeqüente" a Caixa de Assistência dos Empregados do Sistema Besc e Codesc, do Badesc e Fusesc.
O processo foi distribuído por sorteio em dezembro de 2000, e em novembro do ano passado a defesa de Bittencourt ingressou com pedido de embargo à execução, que ainda não foi julgado pelo magistrado responsável pela unidade de Direito Bancário.
Ser réu em processo não significa culpa Vale destacar que o fato de estar respondendo a processo na Justiça não significa que a pessoa seja culpada de qualquer ato ilícito. Além disso, o sistema judiciário brasileiro oferece inúmeros recursos à decisão de primeiro grau, que pode ser reformada em benefício ou contra o réu em instâncias superiores. Outro dado importante: em situações extremas, um julgamento pode inclusive ser considerado nulo depois de ter sido apreciado em última instância.
Curiosidade
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 4/4/2005
A turma lá de Paulo Lopes "querem" saber se o vereador Juarez Silveira convidou todos os seus colegas vereadores para o seu casamento de sábado último, em Gramado, como manda a boa educação? Inclusive o Guilherme Grillo?
Embate
Coluna Paulo Alceu ; 21/03/2005
“Vou interpelar judicialmente o vereador Juarez Silveira. Já procurei meus advogados. Ele faltou com a verdade. Ele mentiu,” destacou o vereador Hazael sentindo-se atingido pelas críticas e acusações feitas por Silveira líder do governo Dário Berger. “Pedi uma revisão dos relatórios do Ipuf sobre empreendimentos na cidade e acabei sendo atacado. Querem desviar o foco da questão para atender seus interesses. Voto com o Dário, até porque sou suplente e estou na Câmara graças ao prefeito.” Silveira garante que mantém sua posição, por enquanto exercendo a função de líder em defesa da prefeitura.
Apoio
Diário Caratinense ; Cacau Menezes ; 9/03/2005
Paulo Afonso no meio do escândalo das Letras nomeou seu mentor e amigo Paulo Prisco Paraíso para a Secretaria Estadual da Fazenda; Luiz Henrique da Silveira acaba de convidar o amigo João Prestes, do Balé Bolshoi de Joinville, para um cargo internacional no seu governo; enquanto o prefeito Dário Berger, ao saber do problema do vereador Juarez Silveira com o fisco, ofereceu-lhe a secretaria de Finanças do município. Juarez, modesto, foi o único que não aceitou, mas indicou seu cunhado para cuidar da Susp.
Juarez é réu em ação federal
Jornal “A Notícia “ ; Lúcia Helena Vieira ; 8/3/2005
O vereador Juarez Silveira (sem partido) terá mesmo que responder a uma ação penal, movida pelo Ministério Público Federal (MPF).
Ele é acusado de sonegar Imposto de Renda (IR), referente ao ano calendário de 2001. Segundo o MPF, o vereador teria obtido rendimentos de R$ 480 mil em 2000, mas declarou à Receita apenas R$ 89 mil.
A defesa de Silveira tentou anular a denúncia, através de um habeas corpus, alegando que a ação teria se pautado em informações sobre sua movimentação financeira, obtidas ilegalmente. Na semana passada, a 7a Turma do Tribunal Regional Federal (TREF) da 4a Região não acatou o argumento, mantendo, por unanimidade, a ação penal.
De acordo com o relator, desembargador Tadaaqui Hirosi, não ficou caracterizada a ilegalidade. Segundo Hirosi, a Lei Complementar 105/01 permite à autoridade administrativa da Receita requisitar diretamente informações aos estabelecimentos bancários, sem intervenção do Judiciário.
Silveira disse ontem que vai recorrer da decisão, frisando que não foge das suas responsabilidades. Ele disse haver equívocos no processo que precisam ser esclarecidos, mas preferiu não entrar em detalhes.
Mantida ação penal contra vereador de Florianópolis
Notícias do Judiciário ; 7/3/2005
A 7ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região manteve na última semana, por unanimidade, a ação penal movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o vereador Juarez Silveira, de Florianópolis.
Ele é acusado de sonegação do Imposto de Renda Pessoa Física relativo ao ano-calendário de 2001. Segundo o MPF, autor da ação penal, Silveira teria obtido rendimentos de mais de R$ 480 mil em 2000. Entretanto, na Declaração de Ajuste Anual Simplificada 2001, o político teria declarado apenas R$ 89 mil.
A defesa do vereador ingressou com um habeas corpus no TRF para que fosse anulada a denúncia, uma vez que esta seria fundada em informações obtidas ilegalmente sobre a movimentação financeira de Silveira.
No entanto, o desembargador federal Tadaaqui Hirose, relator do caso na corte, negou o pedido. Ele entendeu que não ficou caracterizada a ilegalidade alegada na violação do sigilo bancário. Conforme Hirose, é aplicável no caso a Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, que dispõe sobre o sigilo das operações de instituições financeiras. O desembargador afirmou que esta norma inovou, “permitindo à autoridade administrativa da Receita Federal requisitar diretamente informações aos estabelecimentos bancários, sem intervenção do Poder Judiciário”.
Comissão de Ética analisa grampo
Diário Catarinense ; Hermes Lorenzoni ; 16/2/2005
Caso do vereador suspeito de escuta contra colega será apurado por cinco parlamentaresA Mesa Diretora da Câmara de Florianópolis anunciou ontem que a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar vai apurar o caso do grampo envolvendo dois vereadores.
Guilherme Grillo (PP) é suspeito de fazer escutas no telefone do colega Juarez Silveira (PTB). A decisão foi tomada após a presidência da Casa receber um parecer sobre o caso da procuradora-chefe do Legislativo, Maria Eduvirgem Cardoso.
Ela lembra que o caso ainda não tem conclusão de inquérito policial e sequer recebimento de denúncia penal pela Justiça. Citou também que a legislação municipal tem um Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.
Ele prevê análise pela respectiva comissão, caso exista suspeita de conduta incompatível com o exercício da vereança. Com base no parecer, a Mesa Diretora decidiu colocar nas mãos da Comissão de Ética todo o trabalho de apuração sobre o caso, independentemente do trabalho de investigação que já vem sendo feito pela Polícia Civil e que ainda não está concluso.
Ontem à noite houve a eleição para a escolha dos cinco componentes da comissão.
Ela é permanente e eleita a cada dois anos. PSDB, PFL e PP indicaram um representante cada um. Outro membro foi escolhido entre PTB e PMDB. PT, PC do B e PL decidiram último representante. Os membros vão eleger presidente, vice e relator da matéria.
Mesa solicitará apuração hoje
Diário Catarinense ; Hermes Lorenzoni ; 16/2/2005
Formada a Comissão, a Mesa Diretora entrega hoje uma representação solicitando que o caso seja apurado. Os cinco terão 60 dias para chegar a uma conclusão. Já o Plenário terá mais 30 dias para deliberar e votar o parecer conclusivo da comissão.
Se Grillo for considerado culpado pelos colegas a punição varia de uma simples advertência verbal até a cassação do mandato.
O presidente da Câmara, Marcílio Ávila (sem partido), disse que, com a criação da Comissão de Ética, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) fica descartada. O vice-presidente, João Batista Nunes (PFL), garantiu que a comissão terá carta branca e da Mesa para apurar com liberdade.
O primeiro secretário da Mesa, Márcio de Souza, lembrou que tanto a Comissão de Ética como a CPI são instrumentos criados para o parlamento para dar mais agilidade do que a Justiça comum.
Membros da Comissão de Ética
Diário Catarinense ; Hermes Lorenzoni ; 16/2/2005
Intrigado com a constante presença do vereador Guilherme Grillo em um apartamento vazio do edifício Century Plaza, o vereador Juarez Silveira, síndico do prédio, solicita investigação à Polícia Federal, que repassa a reclamação para a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic)
Na manhã de sexta-feira, dia 22 de janeiro, o delegado Clóvis Nose e mais dois agentes da Deic seguem para o prédio da Avenida Beira-Mar NorteNo hall do edifício encontram o vereador Grillo, que, segundo a polícia, estaria com uma fita cassete no bolso da calça. Durante a revista os policiais também acham as chaves do imóvel.
Um dos agentes vai até o Fórum e consegue um mandado judicial de busca e apreensão no imóvel, que é invadidoDentro do apartamento os policiais encontram um equipamento chamado Automatic Telephone Recorder (gravador automático de telefone, na tradução do inglês), modelo Voyager 007, acoplado a um telefone fixo.
O delegado Nose solicita então a presença no apartamento de peritos do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) e da operadora Brasil Telecom. Conforme o delegado Ilson da Silva, diretor da Deic, os técnicos teriam constatado que o aparelho estava conectado ao telefone do apartamento do vereador Silveira, morador do mesmo edifícioGrillo recebe voz de prisão e é levado em um carro da polícia para a sede da Deic, onde é autuado em flagrante e presta depoimento.
O advogado de Grillo, Rodrigo Roberto da Silva, conseguiu na Justiça a liberação do parlamentar no sábado, um dia após a prisãoOntem, a Câmara decidiu que a Comissão Permanente de Ética vai apurar o caso.
A comissão, eleita a cada dois anos, foi escolhida ontem à noite.PSDB: Degalber GoulartPFL: Ptolomeu BittencourtPP: Alexandre FontesPTB e PMDB: João da Bega.PT, PC do B e PL: Alceu Nieckarz.
Envolvidos optam pela cautela
Diário Catarinense ; Hermes Lorenzoni ; 16/2/2005
Os dois vereadores envolvidos no episódio optaram pela cautela, ontem, após a decisão da Mesa Diretora de deixar nas mãos da Comissão de Ética o caso de suspeita de grampo. Eles preferiram adiar comentários sobre a medida.
O vereador Guilherme Grillo, suspeito de ter feito o grampo, disse que não poderia falar sobre o caso ontem até em respeito à Comissão de Ética, que sequer havia recebido a representação que solicitava a apuração do fato.
Esse procedimento será feito hoje.
Mesmo assim, ele lembra que a Comissão tem todo o direito de apurar o caso e que terá a oportunidade de se defender de todas as acusações que estão sendo feitas desde o episódio da prisão em flagrante, no dia 22 de janeiro.
O vereador Juarez Silveira também preferiu esperar uma comunicação oficial sobre a representação para se pronunciar.
Ontem, ele disse que estava mais preocupado com a ida do prefeito Dário Berger (PSDB) ao parlamento na primeira sessão ordinária do ano. Silveira é o líder do governo na Câmara de Vereadores, cargo de importância para o prefeito.
- Hoje é um dia de alegria para mim pelo fato de termos aprovado na Câmara a minirreforma no Executivo, inclusive com voto do Grillo - salientou Silveira, pouco antes do início da sessão.
Ele disse que também quer evitar falar sobre o caso até que a Polícia Civil apresente uma conclusão, através de laudos periciais, que estão ainda sendo feitos. - Não estou preocupado, pois eu não fiz nada, sou a vítima. Estou com a consciência tranqüila - concluiu Silveira.
Plano Diretor
Jornal de Coqueiros ; 06/2005
Moradores da Rua Estilac Leal compareceram à Câmara de Vereadores de Florianópolis, dia 31 de maio, para uma Audiência Pública que tinha como objetivo avaliar a possibilidade de aprovação ou não do Projeto de Lei 549/2004, de autoria do vereador Juarez Silveira, que prevê a alteração do Plano Diretor naquela via.
De acordo com o Plano Diretor, parte da rua é uma Área Residencial Predominante 5 (ARP5), onde podem ser construídos prédios de até quatro pavimentos e também pode funcionar empreendimentos comerciais.
A outra metade é uma Área Residencial Exclusiva (ARE), onde só podem ser construídas residências unifamiliares. Com o projeto de lei, toda a rua seria ARP5.
O secretário da Sociedade Amigos de Coqueiros (SAC), Evêncio Elias Filho, presente na audiência, defendeu que a SAC é contrária a alterações pontuais no Plano Diretor.
“A legislação determina que deve ser realizado um estudo globalizado antes de alterações, para observar o que melhor se aplica ao todo. Mudanças específicas acabam prejudicando todo o resto”, assinala. No entanto, ele acredita que é preciso verificar o anseio dos moradores daquela rua.
Já o presidente do Conselho de Segurança de Coqueiros (Conseg), Hylas Barros, acredita que a mudança tem a ver com segurança.
“Aquela mata que termina na Estilac Leal funciona como abrigo para marginais. Concordo com a mudança desde que sejam instalados prédios de até quatro andares, porque isso vai cercar a floresta e barrar muitas ações de criminosos”, aponta Barros. Para o vereador Guilherme Grillo o projeto não vai descaracterizar o bairro e nem alterar o gabarito, pois a construção de prédios com até quatro andares já é permitida em parte daquela área.
“Não me oponho, desde que se cumpra a lei 0001/97, que permite a construção de até quatro andares. Sempre lutei pela aprovação de projetos restritivos, e não para aumentar o número do gabarito”, diz o vereador.
O autor do projeto, Juarez Silveira, explicou que deu entrada no mesmo no dia 22 de março de 2004, e em momento algum forçou a aprovação. “Esperei até este momento para ouvir o desejo da comunidade, mas até agora vi muito pouca gente reclamar”, declara Juarez.
O próximo passo será a análise junto à Comissão de Viação e posteriormente pelo Plenário da Câmara. Só então virá a resposta quanto à mudança.
Inseparáveis
Coluna Paulo Alceu ; 5/3/2005
Não é só a função de líder do governo na Câmara que o vereador Juarez Silveira vem desempenhando, mas também a de “transformar” o prefeito Dário Berger num autêntico florianopolitano. Entre outras coisas está apresentando o prefeito a vários segmentos da sociedade da Capital.
Em guerra
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 02.02.2005
O vereador Juarez Silveira diz que Guilherme Grillo, acusado de ter grampeado seu telefone, está doente e que vai até as últimas conseqüências para vê-lo cassado. Grillo, de réu passou a vítima, e acusa o ex-amigo e atual arquiinimigo de ter armado o circo para desmoralizá-lo. Nesse caso, então, com a conivência da polícia e da Justiça?
Diferenças
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 1/2/2005
Possesso com a nomeação da ex-procuradora da prefeitura na administração Angela Amin, Maria Gentil, para o mesmo cargo na Câmara, o vereador Juarez Silveira promoveu um quebra-quebra em pleno recinto do Legislativo municipal dia desses, diante de seu presidente, Marcílio Ávila. Dentre os estragos, reparados no dia seguinte, e com a conta remetida ao contribuinte, esteve um grande vidro sobre a mesa da presidência. Humildade, vereador!
Vereador é preso por uso de grampo
Diário Catarinense ; 29.01.2005
O vereador Guilherme da Silva Grillo (PP), 41 anos, foi preso em flagrante ontem em um edifício de alto padrão no Centro de Florianópolis sob a acusação de promover escuta telefônica clandestina.
Às 20h15min ele foi encaminhado para a carceragem da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde chegou por volta das 16h. Por ter curso superior, foi levado para uma cela individual.
Até o fechamento desta edição, o advogado Rodrigo Roberto da Silva tentava a liberação do cliente com a juíza de plantão, que poderia arbitrar fiança e liberar o vereador para responder ao processo em liberdade.
Realizar o chamado "grampo" é considerado crime pelo Código Penal, com pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa.
Segundo vereador mais votado nas eleições de outubro e iniciando sua primeira legislatura, Grillo recebeu voz de prisão do delegado Clóvis Nose por volta das 11h, depois que agentes da Deic encontraram um aparelho para gravações telefônicas dentro de um imóvel que pertence a empresa dele.
Grillo estava com as chaves do apartamento, que foi invadido com autorização judicial. Conforme o diretor da Deic, delegado Ilson da Silva, técnicos da operadora Brasil Telecom e peritos do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) constataram que a parafernália estava conectada ao telefone da casa do vereador Juarez Silveira (PTB), adversário político de Grillo e morador do mesmo imóvel, o edifício Century Plaza, localizado na Avenida Beira-Mar Norte.
Uma fita que estaria em poder do vereador preso foi apreendida e passará por perícia. Membro de uma das famílias mais tradicionais de Florianópolis, Guilherme Grillo negou qualquer irregularidade. Para o vereador, tudo não passa de uma grande armação política, que tenta atingir a sua liderança em ascensão.
Também empresário do ramo da construção civil, ele disse que constantemente vai até o prédio pegar correspondências, porque administra os apartamentos que a família tem no local.
Grillo não soube explicar com precisão como um aparelho para gravar conversas telefônicas foi parar dentro do apartamento número 1304, que está vazio há cerca de 45 dias. - Mais de 20 corretores têm as chaves desse apartamento - argumentou. Contrariando declaração do diretor da Deic, o vereador disse que não estava em poder de qualquer fita quando os policiais o abordaram. Para Guilherme Grillo, a ação da polícia pode ter sido uma armação política promovida pelo colega Juarez Silveira, que também é o síndico do prédio.
Escândalo
Diário Catarinense ; Coluna Cacau Menezes ; 29.01.2005
A detenção, ontem, do vereador Guilherme Grillo, o segundo mais votado em Florianópolis, flagrado com uma central telefônica clandestina em casa, onde monitorava conversas do vereador Juarez Silveira, seu ex-amigo e atual arquiinimigo, é o primeiro escândalo político do ano em Florianópolis. Digamos que Guilherme entrou com o pé esquerdo na política. Deveria renunciar ao mandato, pedir desculpas aos seus amigos e eleitores e voltar à sua atividade empresarial. Ficou feio!
Central de grampo leva Grillo à prisão
Jornal “A Notícia ; Alexandre Lenzi ; 29/1/2005
O vereador da Capital Guilherme Grillo (PP) foi preso em flagrante ontem, num apartamento na avenida Beira-mar Norte, centro da Capital, onde funcionava uma central telefônica clandestina que gravava ligações de moradores do prédio, como as do vereador Juarez Silveira (PTB), líder do governo na Câmara.
Após denúncia anônima, peritos estiveram no local e confirmaram o funcionamento do sistema, mas Grillo negou qualquer responsabilidade sobre a central. No momento da prisão, o vereador progressista estava com as chaves do apartamento e com uma fita no bolso.
O material foi apreendido e até ontem o teor da fita ainda não tinha sido divulgado.O apartamento onde funcionava a central pertence à família de Grillo, mas ele nega qualquer responsabilidade sobre os equipamentos apreendidos e afirma desconhecer o conteúdo da fita apreendida em seu bolso.
"Visito o local constantemente nos últimos quatro anos pois administro apartamentos no prédio. Mas mais de 20 pessoas também têm a chave do local", defende.
Ele acredita estar sendo vítima de uma "armação política" e aponta o vereador Juarez Silveira como responsável por toda a ação.
"Se alguém diz que está sendo monitorado, vai ter que provar. Vou buscar os reparos por tudo isso desde já, alguém vai ter que pagar", reclama.
No final da tarde, o diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), Ilson Silva, disse que Grillo passaria a noite preso na unidade.
O vereador chegou à Deic acompanhado do advogado Rodrigo Roberto da Silva. O advogado tentava classificar o caso como crime passível de pagamento de fiança.
A prisão de Grillo, que foi o segundo mais votado no pleito do ano passado, já começou a mobilizar o Legislativo da Capital.
Nesta segunda-feira, a partir das 10 horas, a mesa diretora da Câmara participa de uma reunião para discutir o assunto.
Enquanto isso, são tomadas medidas de segurança e estuda-se a possibilidade de pedir a cassação dos direitos políticos do vereador progressista. Respondendo interinamente pela presidência da Casa, o vereador João Batista Nunes (PFL) solicitou ainda ontem, como precaução, que a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa do Cidadão realize uma varredura em todas as linhas da Câmara e também dos celulares dos vereadores.
No prédio onde ocorreu o flagrante, também moram secretários do Estado, como Max Bornholdt, da Fazenda; e o deputado Gilmar Knaesel (PSDB), momentaneamente afastado da Secretaria de Organização do Lazer.
Síndico do edifício, o vereador Juarez Silveira diz que está tranqüilo em relação as acusações de ter "armado" contra Grillo.
Ele afirma que o sistema de monitoramento eletrônico do prédio gravou o vereador progressista visitando o apartamento nos últimos 20 dias, utilizando o apartamento, que não teria mobílias. Confirmada a responsabilidade de Grillo, Silveira diz que encaminhará um pedido para cassar os direitos políticos do vereador.
Foi preso ontem à tarde em flagrante o vereador Guilherme Grillo, o segundo mais votado de Florianópolis. É acusado pela polícia de grampo telefônico. Uma investigação, que vinha sendo realizada pelos policiais da Deic e da Federal, localizaram o vereador que de uso de uma central e linha clandestina gravava conversas telefônicas. No momento em que foi preso estava com uma fita, que foi recolhida pela perícia. O vereador nega...
Grampo 2
Grillo teve mais de seis mil votos na última eleição para a Câmara em sua estréia eleitoral. Apoiado pelo seu padrinho político o ex-governador Amin foi o mais votado dos vereadores do PP. É neto do ex-governador Aderbal Ramos da Silva, e considerado um herdeiro político do Partido Progressista. Agora corre o risco, inclusive, de ser cassado. Já há um movimento na Câmara.
Suspeitas
No prédio onde foi preso o vereador sob a acusação de estar grampeando o telefone do líder do governo de Dário Berger, Juarez Silveira, mora o secretário da Fazenda Max Bornholdt. A polícia afirmou que esta fazendo uma varredura já que Grilo é ligado a Esperidião Amin adversários políticos de Luiz Henrique.
Frente
Diário Catarinense ; Coluna Cacau Menezes ; 07.01.2005
Vereador Juarez Silveira, que passa a ser, indiretamente, um dos políticos mais poderosos da cidade, nega ter ido solicitar emprego ao prefeito Dário Berger para seu amigo Michel Curi, e surpreende, ao confessar que acompanhou o deputado Duduco, numa audiência com o prefeito, para respaldar a indicação do afilhado do deputado para a Setur. O que acabou acontecendo. Para descontentamento do trade turístico da cidade. Mas, em off, Juju me disse que, por ele, o secretário de Turismo seria Michel Curi. Agora entenda!
Poderoso
Diário Catarinense ; Coluna Cacau Menezes ; 07.01.2005
Vereador Juarez Silveira não pode reclamar.
Emplacou o cunhado na Susp.
Assíduo
Coluna Paulo Alceu ; 06/01/2005
O comentário entre tucanos é de que nos três primeiros dias da administração de Dário Berger o vereador Juarez Silveira, hoje líder do governo, subiu a escadaria da prefeitura mais vezes do que durante os oito anos em que esteve no comando da cidade a prefeita Ângela Amin.
Equipe
Diário Catarinense ; Coluna Cacau Menezes ; 06/01/2005
Vereador Juarez Silveira e seu amigo Içuriti Pereira tentaram, mas, tal qual o Avaí, não conseguiram. O lobby deles era para emplacar o ex-vereador Michel Curi na Secretaria de Turismo. Deputado Duduco levou a melhor e indicou um aliado que irritou o trade turístico da cidade, que esperava alguém mais identificado e qualificado para a função. Aliás, há uma apreensão muito grande com o restante da equipe que o prefeito Dário Berger acabou de anunciar. Quase ninguém é do ramo para o qual foi nomeado. Tem gente comparando o secretariado do novo prefeito ao time do Avaí. Segunda Divisão!
Confirmado
Coluna Paulo Alceu ; 3/1/2005
Como a coluna já havia anunciado dias atrás vai responder pela Susp em Florianópolis, Renato de Souza, que é servidor do Tribunal de Contas do Estado. Indicação do líder do governo Juarez Silveira, que também emplacou alguns nomes no Ipuf.
Dossiê tumultuou vida de candidato na Capital
Jornal A Notícia ; 18/7/2004
Em plena campanha eleitoral de 2000, começaram a circular em Florianópolis dossiês supostamente baseados em gravações realizadas a partir dos telefones do vereador Juarez Silveira, então candidato à reeleição.
A suposta transcrição complicava muito mais a vida dos citados do que propriamente do parlamentar, tamanha a indiscrição dos diálogos.
O burburinho acabou com o fim da campanha eleitoral. "Foi a maior bagunça que fizeram com a vida de um político em Santa Catarina", diz agora Silveira, novamente candidato a outro mandato.
Candidamente, o vereador aponta os autores da divulgação do dossiê como pessoas "más" e "invejosas". "Meus telefones nunca foram grampeados. Tudo foi inventado", afirma o vereador. "80% do que está escrito ali eu nunca disse."
Juarez não explica como os outros "20%" foram parar nos dossiês.
"Posso dizer que quem me conhece sabe que sou do bem. Perdoei quem fez isso e nem me preocupei em acionar a Justiça", conta o vereador, sem revelar os nomes dos autores do dossiê.
Na eleição de 2000, com 2.505 votos, Silveira conquistou a reeleição. "Essas maldades acabam até ajudando quem é alvo: a população sabe identificar quem está correto, quem trabalha."
Em tempo: Juarez da Silveira afirma não tomar nenhum cuidado com grampos. "Não tenho absolutamente nada a esconder."
Um terreno rentável
Coluna Paulo Alceu ; Diário Catarinense ; 10/10/2001
Os vereadores Juarez Silveira, do PPB, e Mauro Passos, do PT, estavam disputando um terreno da Cohab localizado na Via Expressa, em Florianópolis. Só que esta mesma área encontra-se sub júdice, numa ação ordinária de cobrança considerada pelo Departamento Jurídico da Cohab como perdida. São R$ 630 mil reais.
Paralelo a isto, o vereador Juarez Silveira ingressou na Câmara Municipal com um projeto, com todos os pareceres favoráveis, propondo mudança do gabarito desse mesmo terreno, que, aprovado, vai torná-lo mais rentável para a empresa, passando a custar cerca de R$ 1 milhão a mais do valor inicial.
Bom negócio, pois pagaria a dívida com a imobiliária Katedral, de Chapecó, que está acionando a Cohab desde 1996, e sobraria recursos para suprir o caixa da companhia que está em dificuldade. Além disso, havia também a proposta de um programa de habitação popular na Grande Florianópolis, porque até agora nada foi feito nesse sentido.
Tudo ia bem, até com o aval do governador Amin, em 19 de abril deste ano, ou seja, dois meses depois que a Justiça intimou o presidente da Cohab. Sabiam das implicações judiciais com o terreno.
De repente, surgiu o vereador petista Mauro Passos, que pegou uma carona e resolveu transformar esse “rendimento” numa área de lazer. Buscou o apoio dos deputados, muitos governistas, entre eles, o presidente da Assembléia.
Todos assinaram o requerimento. Mas essa idéia acabou virando um obstáculo, pois uma negociação em curso com os advogados da imobiliária Katedral permitiria a venda como meio de pagamento.
O vereador Juarez confirmou que fez esta proposta, mas agora está em dúvida quanto à manutenção do projeto, ou sua retirada, apesar de ter tratado o assunto com toda a transparência e conhecimento do governo do Estado.
Mauro Passos, por sua vez, criticou a postura do presidente da Cohab, Orlando Batisttoti, que participou esta semana de uma audiência pública na Assembléia e não mencionou as implicações judiciais com o terreno em questão.
“Ele mentiu para os líderes comunitários, os vereadores e deputados presentes. É muito grave isso. Mudança de gabarito para favorecer a área privada acontecia, mas é a primeira vez que tomo conhecimento desse artifício na área pública. Além disso, o terreno é garantia de uma dívida da Cohab.”
USO DE ÁREA DA COHAB GERA DIVERGÊNCIAS NA CÂMARA
Jornal “A Notícia” ; Celso Martins ; 01/10/2001
Uma área com cerca de 16 mil metros quadrados entre o bairro Monte Cristo, o supermercado Big Shop e a Via Expressa, no Continente, pode ser vendida por R$ 2 milhões ou transformada em parque metropolitano.
O futuro do imóvel, que pertence à Companhia de Habitação de Santa Catarina (Cohab-SC), está sendo decidido na Câmara, através de um projeto de lei apresentado pelo vereador Juarez Silveira (PFL), transformando a atual área verde de lazer em área residencial predominante.
Aprovado em primeira votação, o projeto precisa ser apreciado outra vez pelos vereadores, enquanto começam a aparecer oposições à proposta e sugestões de que a área seja transformada em parque.
"É uma área muito cara para a construção de habitações populares", justifica Silveira, que também é diretor da Cohab.
"Qualquer casa que se construa ali não poderá ter preço popular por causa do valor elevado do terreno", pondera o diretor-presidente da Cohab, José Orlando Battistoti.
A venda do imóvel foi aprovada pelo Conselho de Administração da Cohab, que encaminhou exposição de motivo ao governador Esperidião Amin sugerindo sua venda e o uso da receita na execução de projetos de unidades habitacionais para famílias de baixa renda da Grande Florianópolis.
"O governador autorizou que o terreno fosse vendido, mas com o compromisso de que os recursos sejam realmente aplicados na habitação popular", destaca Battistoti.
Como se trata de uma área verde de lazer, segundo o Plano Diretor da Capital, tornou-se necessário modificar o zoneamento para permitir a venda e a execução de algum empreendimento no local.
"Assim que a Câmara aprovar a mudança de zoneamento vamos iniciar o processo de licitação", assinala Battistoti.
"Na previsão de receita da Cohab para 2002 já estão incluídos os R$ 2 milhões do valor do terreno", complementa.
A oposição à mudança de zoneamento e venda do terreno da Cohab foi iniciada pelo vereador Mauro Passos (PT), que está recolhendo assinaturas de vereadores e deputados estaduais para um pedido que pretende encaminhar ao governador Esperidião Amin.
A iniciativa conta com o apoio de parlamentares de vários partidos, inclusive do presidente da Assembléia legislativa, Onofre Agostini (PFL), que assinou o documento.Passos considera que a região já é "densamente habitada, sem a existência de espaços públicos adequados e sem qualquer reserva ou mesmo previsão de implantação de parques para atender às demandas futuras de áreas verdes para aquela população".
Por isso ele sugere a criação de um Parque Metropolitano servindo aos municípios de Florianópolis e São José.A proposta do vereador petista ganhou o apoio do deputado estadual Ivan Ranzolin (PPB), que apresentou requerimento na Assembléia Legislativa destinado ao governador Esperidião Amin.
Ele também fala do adensamento da região e da falta de áreas de lazer, acrescentando: "Uma simples verificação nos leva à constatação de que as chamadas 'periferias' se ressentem da falta de espaços coletivos e organizados para as práticas esportivas. Trata-se, portanto, de uma ação que irá beneficiar um considerável número de pessoas de Florianópolis e também de São José, possibilitando a implantação do primeiro Parque Urbano da Região Metropolitana".
A sugestão de Ranzolin ganhou o endosso dos deputados João Henrique Blasi (PMDB) e Ideli Salvati (PT), mas não o do diretor-presidente da Cohab. "Muito me admira o deputado Ranzolin ter tomado essa iniciativa sem nos consultar. Ele mantém boas relações com a empresa e poderia ter nos consultado antes de entrar com um requerimento desses", diz Battistoti, que não é contra a idéia do parque, "desde que arrumem um jeito de garantir os R$ 2 milhões na receita de 2002".
O vereador Juarez Silveira também não gostou da idéia de criação de um parque, alegando as dificuldades para a manutenção dos que "já existem, como o da cabeceira da ponte Hercílio Luz, e mesmo as praças da nossa cidade". A segunda votação do projeto de lei que ele apresentou deve ocorrer nos próximos 20 dias.
Moradores do Monte Cristo defendem idéia de parque
Jornal “A Notícia” ; Celso Martins ; 01/10/2001
"Não adianta ensinar um bandido a não ser bandido depois que ele completar 20 anos de idade. O trabalho deve ser feito com as crianças e adolescentes através do esporte e do lazer, como forma de mantê-los afastados das drogas e da marginalidade. E para fazer isso, nada melhor do que a transformação dessa área da Cohab num parque para uso da comunidade."
O raciocínio é do comerciante e líder comunitário Luiz Gonzaga Demétrio, que expressa os sentimentos dos integrantes do Conselho Comunitário do Monte Cristo.
A entidade que acaba de ser criada reúne representantes das associações de moradores das comunidades de Chico Mendes, Novo Horizonte, conjunto habitacional Panorama, Santa Terezinha 1 e 2, Nossa Senhora da Glória e Nova Esperança, além do próprio Monte Cristo, num total de aproximadamente 20 mil pessoas.
"Definimos como uma das prioridades a transformação dessa área num parque, com quadras e campos de futebol, parque infantil, áreas para cooper e caminhadas e outros equipamentos", destaca Demétrio.
"Como comerciante eu gostaria de ter mais gente morando aqui na região, pois o meu negócio iria aumentar, mas vendo a questão social que existe no bairro acho que o melhor mesmo é oferecer alternativas para as crianças e os jovens", destaca.
As preocupações de Demétrio são quase as mesmas da diretora da Escola Básica América Dutra Machado, professora Elaine Torrico. "A comunidade precisa de áreas de lazer, que não existem no bairro. Dentro da nossa realidade os espaços atuais são muito reduzidos e pouco arborizados", avalia. Ela acha que "é melhor surgir um parque do que mais concentração de construções".
Os reflexos da ausência desses espaços públicos são sentidos na própria escola, "usada pelos alunos e a comunidade para a prática de esportes, empinar pipas e papagaios e outras brincadeiras".
A idéia de criação de um parque metropolitano no terreno da Cohab começa a ganhar o apoio dos vereadores de São José, que se reúnem hoje, às 17h30, para discutir a proposta e sugerir que o prefeito Dário Berger apóie a iniciativa.
O secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, João Macagnan, disse que "gostou da idéia", segundo sua assessoria de imprensa, tendo determinado um levantamento das sugestões que estão sendo feitas.
Vereador Juarez Silveira decepciona em depoimento à CPI do Narcotráfico
Jornal “A Notícia” ; 17/10/2000
Florianópolis - Apesar da expectativa, o depoimento do vereador reeleito na Capital Juarez Silveira (PPB) não acrescentou novidades à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico e do Crime Organizado da Assembléia Legislativa.
O depoimento era muito esperado em função de um dossiê apócrifo que circulou na cidade durante o período eleitoral, contendo denúncias que envolviam empresários e políticos atribuídas ao vereador.
Sob o argumento de não ser o autor, Silveira negou-se a comentar as denúncias contidas na carta anônima.
O vereador insistiu no argumento de que foi vítima no episódio da divulgação do documento e não aceitou comentar nenhum dos trechos da carta mesmo num depoimento reservado oferecido pelo presidente da CPI, deputado João Henrique Blasi (PMDB).
Para tentar convencer o vereador a falar sobre as denúncias, o relator-adjunto Jaime Mantelli (PDT) argumentou que essa postura poderia ajudar a CPI a definir uma linha de investigação para chegar ao autor do dossiê, já que Silveira alegou ser esse seu maior interesse.
Não houve êxito e o vereador seguiu sem comentar a carta.O mais próximo que chegou ao teor do documento em suas declarações foi ao afirmar que "quem escreveu o dossiê foi competente, pois usou palavras e o meu estilo de falar". Contudo, frisou não identificar na carta indícios que pudessem apontar o autor.
Os maiores questionamentos ficaram a cargo dos representantes do ministério público. Eles perguntaram sobre a situação funcional de Silveira, que contou ser funcionário de carreira do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e de ter ocupado a diretoria financeiro-administrativa do Centro de Informática e Automação do Estado (Ciasc). Ele acrescentou que recebe pelo Besc.
Narcotráfico
Jornal “A Notícia” ; 11/10/2000
E a CPI do Narcotráfico, onde ficou? Durante o período eleitoral, houve a desculpa da campanha.
Adelor Vieira (PMDB) envolveu-se, em Joinville e região, na ajuda de candidatos do seu novo partido; Pedro Uczai (PT) investiu na sua eleição a vice-prefeito de Chapecó; e João Henrique Blasi (PMDB) disputou como candidato a prefeito em Florianópolis. Agora, passado o período, a sociedade catarinense, com certeza, deseja saber o que foi feito, que conclusões foram tiradas e o que falta fazer.
A peça final do processo, que deverá ser remetida ao Poder Judiciário para o processamento, será o próximo tema da CPI, que tem agora prazo definitivo para terminar.
Antes, porém, o show será o depoimento do vereador Juarez Silveira, reeleito na capital do Estado, acusado de ser o autor de um documento apócrifo acusatório, que envolve destacadas personalidades do mundo político, empresarial e social de Florianópolis, desde desvio de recursos, narcotráfico, crime do colarinho branco e outras irregularidades.
Resta saber se Juarez vai abrir a boca. Se abrir vai ser um Deus nos acuda.
Dossiê
Jornal “A Notícia” ; 5/9/2000
Quanto aos seis pontos do documento apócrifo conhecido como "dossiê Juarez Silveira", não houve qualquer avanço, segundo Blasi. O documento contém supostas afirmações do vereador Juarez Silveira (PPB), candidato à reeleição na Capital, onde empresários e políticos são citados nominalmente por envolvimentos com o tráfico de drogas. "Esperava ter alguma definição para convocar testemunhas sobre isso, mas o representante do ministério público, da força-tarefa, não pode vir hoje", explicou.