Wednesday, December 31, 2008

Medaglia desanca pastor político

Cangablog ; 31/12/2008

Li que o blogueiro Mário Megaglia saiu com o vice-prefeito Bita Pereira nas costas. O Mário não aguentou a entrevista que ouviu do "projeto de pastor" e baixou o cacete nele, na turma dele e é claro no vereador mais escroque que já habitou a nossa câmara de vereadores, Juarez Silveira.

Tuesday, December 30, 2008

Pastor também mente. E como.

Mário Medaglia ; 30/12/2008

O vice prefeito Bita Pereira e prefeito interino de Florianópolis estragou meu dia e azedou meu fim de ano com a entrevista que deu hoje pela manhã na rádio CBN aos jornalistas Mário Motta e Moacir Pereira.

Com sua conversa pastoral e sem conteúdo desfiou um monte de baboseiras sem o menor sentido, transformando aquele espaço em uma grande peça de ficção. Lá pelas tantas, talvez irritado com o papo furado do vice – aliás, por onde anda o titular? – Moacir desabafou listando uma série de carências da nossa cidade, como o sistema viário, o aeroporto, o acesso ao sul da ilha, transporte coletivo deficiente, crescimento desordenado, falta de fiscalização da Prefeitura e – acrescento eu - conivência da Câmara Municipal, falta de equipamentos turísticos, como marinas, trapiches, proliferação de construções irregulares servindo de portais turísticos nas entradas de algumas de nossas principais praias.

Enfim, a lista é imensa e ainda faltou dizer que nossa cidade não tem parques e que aquele vereadorzinho de merda, o tal da “moeda verde”, acha muito natural porque “Florianópolis não tem tradição de parques”. Foi a frase mais imbecil e calhorda que ouvi de um político que deveria trabalhar pelo bem da comunidade ao invés de fazer contrabando de bebida e encher o bolso com o resultado de atividades suspeitas.

Apesar de tudo e de concordar com o desabafo do jornalista, Bita Pereira ainda achou motivos para elogiar Dário Berger e justificar os estragos feitos na cidade graças ao acúmulo de omissões, safadeza e incompetência.

Exemplo recente: aquele precioso espaço após o túnel Antonieta de Barros na baía sul, que poderia abrigar um belo parque à beira mar, já esta virando um muquifo com passarelas depredadas, o mato crescendo e o aparecimento das primeiras obras que ninguém sabe sobre suas finalidades.

Voltando ao passado e por questão de justiça, é preciso lembrar também a ocupação irracional dos espaços do aterro da baía sul com camelódromos, estacionamentos, garagens de ônibus, um fedido merdódromo, e um suspeitíssimo centro de eventos. Tudo isso em substituição ao projeto do paisagista Burle Marx. Projeto que sumiu e ninguém sabe, ninguém viu.

Os parques de Curitiba, São Paulo e Porto Alegre, por exemplo, não servem de inspiração para nossos legisladores e administradores porque não representam fonte de rendimento, seja econômico ou político. E vem aí mais Dário, mais Bita, muitas promessas, mais mentiras.

Sunday, December 21, 2008

Vereadores


Diário Catarinense ; Blog Cacau Menezes ; 21/12/2008


Os vereadores Guilherme Grillo, João Batista Nunes e Juarez Silveira posam para a foto depois da última sessão da Câmara da Capital, ontem à tarde. Juju, que durante discurso de despedida disse que vai voltar a se candidatar, comemorou o parecer da Procuradoria Geral da República que sugere o envio do inquérito da Moeda Verde para a Justiça de Florianópolis. Enigmático, disse que "pessoas que ainda não apareceram vão aparecer" e que vai para casa cuidar da mãe, que tem 86 anos e, desde a prisão do filho, quanto teve até mesmo seu apartamento invadido por policiais federais armados, enfrenta problemas de saúde..

O fim de uma legislatura polêmica

Diário Catarinense ; 21/12/2008

É sexta-feira e o relógio do plenário da Câmara de Vereadores de Florianópolis marca 15h07min. Nesse exato momento o presidente Ptolomeu Bittencourt Júnior (DEM) anuncia o fim da última sessão da 15ª legislatura do parlamento municipal.

Encerrava, ali, aquela que pode ser considerada a mais controvertida e polêmica página da história da Câmara da Capital. A inédita cassação de quatro parlamentares – dois por envolvimento na Operação Moeda Verde e dois por infidelidade partidária –, a instalação de quatro Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), uma Comissão Parlamentar Externa (CPE) e uma relação tempestuosa com o Executivo deram o tom dos quatro anos de legislatura.

Deflagrada em maio de 2006, a ação da Polícia Federal (PF) praticamente paralisou os trabalhos dos vereadores por mais de um ano e meio. Nesse período, os dois parlamentares acusados de supostas irregularidades na concessão de licenças ambientais, Marcílio Ávila e Juarez Silveira, retomaram seus postos amparados em decisões da Justiça.

Marcílio renunciou e voltou a atuar na iniciativa privada. Juarez preferiu retomar o seu posto, onde ficou até o último minuto de sexta-feira. Durante a derradeira sessão, Juarez, que chegou a passar 18 dias preso na carceragem da PF, é o que mais usa a palavra. Vereador no quinto mandato, Juju, como é conhecido, foi apontado pela PF como suposto líder do alegado esquema de favorecimento. Político influente na cidade e uma unanimidade entre os funcionários da Casa, ele assegura que sai da vida pública mas não do cenário político de Florianópolis.