Friday, June 29, 2007

Outro lado
Diário catarinense ; Cacau Menezes ; 29/6/2007

O ainda vereador Juarez Silveira pode estar com o prestígio em alta com líderes políticos e com o povo nas ruas, como está dizendo nas entrevistas, mas junto aos meus leitores, uma massa crítica que pensa diferente, seu ibope é quase zero. Desde a sua prisão, as manifestações contra Juju que chegam à coluna são as piores possíveis.

Thursday, June 28, 2007

Diário do Litoral (Diarinho) ; 28/6/2007

Wednesday, June 27, 2007


Tráfico de influência se faz do nascimento até a morte, diz Juarez SilveiraVereador apontado como líder de suposto esquema de fraudes falou hoje em TV e rádio

ClicRBS ; 27/6/2007

Juarez disse que tem recebido apoio de empresários e políticos - Hermínio Nunes / Agência RBS
Juarez disse que tem recebido apoio de empresários e políticos

O vereador Juarez Silveira (sem partido) disse nesta quarta-feira que em Florianópolis se faz tráfico de influência "desde para nascer até para enterrar".
Preso durante a Operação Moeda Verde e apontado pela Polícia Federal como líder em suposto esquema de compra e venda de licenças ambientais para favorecer empreendimentos imobiliários da Capital, Juarez falou pela manhã com o apresentador Mário Motta, da rádio CBN/Diário, e depois apareceu no Jornal da Almoço, da RBS TV, em entrevista ao colunista Cacau Menezes.

Na conversa com Cacau Menezes, depois de imitar o comportamento na cadeia do empresário Fernando Marcondes de Mattos, também detido na Moeda Verde, Juarez Silveira contou que tem recebido apoio de empresários e políticos, além de pessoas que encontra na rua:

– Dizem que vou ser o vereador mais votado das próximas eleições.

Juarez está sendo julgado pela Comissão de Decoro e Ética da Câmara de Vereadores da Capital e pode ter o mandato cassado. No entanto, o vereador afirmou que não está preocupado:

– Estou com muita tranqüilidade, não cometi nenhum erro e não causei prejuízos aos cofres públicos em 20 anos de mandato – disse ele, na entrevista à CBN/Diário.

Saturday, June 23, 2007

"Sou vítima da máquina da prefeitura"

JOÃO CAVALLAZZI



Em sua primeira entrevista desde que deixou a carceragem da Polícia Federal, no dia 15 de maio, onde passou 12 dias detido sob acusação de comandar um suposto esquema de compra e venda de licenças ambientais para favorecer empreendimentos imobiliários na Capital, o vereador Juarez Silveira (sem partido) rompe o silêncio sobre a Operação Moeda Verde, defende-se das acusações que o levaram à prisão e parte para o ataque:

- Ainda tem muita coisa pela frente, que vou falar perante o senhor juiz, seja do prefeito, seja de quem for.

Ex-líder de governo da administração Dário Berger (PSDB), Juarez diz se considerar "vítima da máquina da prefeitura". Nega intenção de renunciar ao seu quinto mandato e garante que vai "até o fim" para se defender.

Juarez empareda os colegas na Câmara afirmando que "muitos vereadores vão se arrepender se eu for cassado", porque, segundo ele, "a maioria" dos parlamentares fazia os mesmos pedidos que, para a PF, pode caracterizar crimes de tráfico de influência e advocacia administrativa.

Aos 51 anos, 13 quilos mais magro, visivelmente abatido, mas se esforçando para parecer o mesmo Juarez de antes da Operação Moeda Verde, o vereador conversou com a reportagem do DC por 54 minutos na tarde de quinta-feira, no Centro da Capital.

A entrevista, gravada em uma mesa ao ar livre da confeitaria Café Sorrentino, no calçadão da Rua Padre Miguelinho, a poucos metros da Câmara, foi interrompida nove vezes por pessoas - algumas anônimas, outras conhecidas - que queriam cumprimentar Juarez. Não houve manifestação hostil. O vereador, que não fuma, é casado mas não tem filhos, tomou dois refrigerantes.

Ao final da conversa, emocionado, lembrou que a primeira coisa que fez ao deixar a carceragem da PF foi tomar café com a mãe, de 87 anos. Agora, inclinado a deixar a vida pública, Juarez anuncia a intenção de retomar um antigo projeto: ter um programa de rádio em Florianópolis.

Deflagrada pela PF no dia 3 de maio, a Operação Moeda Verde resultou na decretação da prisão de 22 pessoas, entre políticos, funcionários públicos e empresários. Todos estão em liberdade aguardando eventual denúncia e posterior julgamento, se for o caso.

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista exclusiva.

A prisão

É muito triste você ser preso. Eu me candidatei a vereador, estou no quinto mandato com muito orgulho, com o voto popular. Eu não cometi crime. Ainda não consigo dormir porque o barulho de cela é muito triste, foram os piores dias da minha vida. Não tenho nada do que reclamar da Polícia Federal no tempo em que fiquei preso. Só lamento a prisão, que foi dolorida injusta, não era necessária.

Acusações da PF

Eu fiz favores a todas as pessoas, de A à Z, do pobre ao rico. Desde antes de ser vereador já fazia favores. E essa cidade é muito provinciana, os serviços públicos ainda são de balcão. A prefeitura é desorganizada, cada vez mais, nesse período da administração Dário Berger. Tenho meu Imposto de Renda para provar que não recebi vantagens pessoais. Eles (PF) vão ter que provar. Isso é assunto de Justiça. Se tiver que prender, tem que prender mais gente. Fazer um pedido é uma coisa, quem autoriza é outra coisa.

Câmara

Eu não aprovo nada. Meu dever de vereador e de cidadão é pedir. As pessoas me pedem e eu passo os pedidos para frente. A Comissão de Ética está no seu papel, a Câmara também. Mas eu acho que quase todos os vereadores ou ex-vereadores pediram ou pedem o que eu peço. Então, estou com a consciência tranqüila, limpa. Meu dever de político fiz e faço, e se tiver que ser punido pelos meus colegas, lamento, porque quase todos fazem o mesmo pedido. Então, a Câmara tem que ter autocrítica e julgamento, ou então fechar a porta daqui para frente e não fazer mais nada, porque os pedidos são iguais. Se os vereadores me cassarem, muitos vão se arrepender. Eu não feri a ética, não fiz nenhum projeto de lei, a rua do Santa Mônica (atual shopping Iguatemi Florianópolis) eu aprovei com os votos de todos os vereadores, em todas as comissões. Procura no Ipuf, dentro da Câmara, se algum dia eu pedi para modificar qualquer parecer. Eu não fiz e não faço pedidos, respeito as comissões técnicas da casa. A Câmara tem que fiscalizar todos os atos do Executivo, que não está cumprindo o seu papel.

Dário Berger

A administração do prefeito Dário Berger não cumpre nem o regimento da Câmara, respondendo às comissões. Se alguém tem que ser cassado tem que começar pelo prefeito, que descumpre todo o regimento da casa legislativa. Temos que passar uma vassoura na cidade na próxima eleição, tanto para vereador quanto para prefeito. Acho que a prefeitura parou, a prefeitura precisa se organizar. Eu já fiz críticas à administração do Dário desde o início e não vou me calar. Eu não faço ameaça, eu faço e provo aquilo que digo. Ainda tem muita coisa pela frente, muita coisa vou falar perante o senhor juiz, seja do prefeito, seja de quem for. Eu só lamento que a prefeitura tá parada, que a administração tá parada, perdeu o rumo... o prefeito está com a consciência pesada (...) acho que tem várias consciências pesadas (...) porque a administração é fraca, o poder público é inseguro e foi essa insegurança que causou essa desgraça (Operação Moeda Verde), porque o prefeito ajudou os dois shoppings, entendeu? E acho que muita coisa vai acontecer na Justiça. Essa novela não acaba agora, tem muitas coisas que serão reveladas ainda. Muitas coisas na Justiça. O prefeito erra quando deixa de falar o que pensa. Quer ser bonzinho. O grande defeito do Dário Berger é não saber dizer não. Ele faz muita conversa paralela, o governo dele nunca está completo. O tempo vai dizer, o circo será desmanchado logo, o circo vai cair. Espero que a humilhação sirva de lição para os políticos e futuros políticos da Capital, me considero vítima da máquina da prefeitura.

Defesa

Não me arrependo de nada porque não cometi crime. Eu sou um dos mais inocentes. O que existe é que eu tenho um coração grande e a vontade de ajudar todas as pessoas. Não existe adversário político nem inimigo, ajudo todos. Todos os favores que fiz nunca foi para tirar multa, tirar impostos. Pelo contrário, só defendi empreendimentos que geram emprego. Eu nunca fui tirar um carnê de IPTU. Sempre defendi que a prefeitura tem que cobrar não só do pequeno; os poderosos deixam de pagar nessa cidade, e a administração não faz nada para mudar. Achei um grande pecado prender empresários que investem e dão emprego. Muitos são amigos meus há mais de 30 anos. O que eles sofreram eu sofri também.

Família

Hoje, o que existe para mim é uma tristeza muito grande porque o que ocorreu na casa da minha mãe e das minhas irmãs (ambas revistadas pela PF) foi injusto. Primeiro, a polícia deveria ter levado um médico para invadir o apartamento da minha mãe, viúva, de 87 anos, que mora sozinha. A primeira coisa que fiz quando saí (da PF) foi tomar um café com ela.

Futuro

Primeiro, eu quero saúde para mim e minha família. Saúde e paz não tem mandato que pague. Se você não tiver paz, tranqüilidade e saúde não adianta. Para mim, a vida pública perdeu a graça. A menos que venha um prefeito muito bom, com raízes fortes para administrar essa cidade com uma administração moderna. Minha vontade não é mais completar 20 anos de mandato.

Contraponto
O prefeito se nega a responder a Juarez
No início da tarde de sexta-feira, o DC esteve na sede da prefeitura da Capital. Em conversa com o secretário de Comunicação, Ariel Bottaro Filho, informou do teor das declarações do vereador Juarez Silveira sobre o prefeito e a prefeitura. Bottaro afirmou que Dário Berger não estava no prédio, mas seria contatado por telefone.
Às 16h15min, o secretário deu retorno à reportagem informando que o prefeito havia decidido não responder às declarações de Juarez Silveira.

Saturday, June 16, 2007

Jornal Notícias do dia ; 16/6/2007


Moeda Verde

Coluna Paulo Alceu ; 16/6/2007

Indagado pelo vereador Xandi Fontes sobre as razões de procurar o vereador Juarez Silveira já que a documentação do Floripa Shopping estava em dia e legal, o vereador Marcílio Ávila confirmou que havia “boicote.” “Todos sabem que o vereador Juarez Silveira tinha poder dentro da Susp,” expressou Ávila.

Defesa

“Respeito e tenho apreço pelo Marcílio Ávila. Votei nele para presidente e trabalhei para reelegê-lo. Não vou responder sobre o que ele disse. Vou deixar para a Justiça. Nunca mandei na Susp, faço o que me é solicitado,” declarou o vereador Juarez Silveira no início do seu depoimento sempre destacando seus cinco mandatos e o relacionamento com os vereadores, inclusive, os que o estavam inquirindo.

Estratégia?

“Vocês me conhecem. Sabem como eu sou. Sabem como me comporto. A Casa me conhece. Eu não faço pressão, eu faço pedido” repetia o vereador Juarez Silveira muitas vezes colocando os vereadores numa situação de cumplicidade.

Tuesday, June 12, 2007

DIARINHO / Diário do Litoral ; 12/6/2007


Thursday, June 07, 2007

O CASO DO GRAMPO

Coluna Cesar Valente ; 7/6/2007

Falei aqui, na terça, sobre a sentença do Juiz Leopoldo Brüggemann, condenando o vereador Guilherme Grillo a dois anos de serviços forçados, por ter feito escuta ilegal no telefone do também vereador Juarez Silveira.

O vereador Grillo, naquele dia mesmo, mandou-me alguns comentários sobre o caso. Dizia ele, entre outras coisas:
“Quando na sentença fala em testemunhas do edifício contra o Grillo, só pode ser em outro processo, pois na fase processual, nem a polícia pode testemunhar contra mim. A polícia foi apenas informante. Portanto, a acusação levou ZERO testemunhas contra mim, e eu tinha 7 a meu favor. Por que não levaram testemunhas contra mim? Porque simplesmente não as tinham. Todo aquele processo que ocorreu comigo foi muito estranho, ainda mais depois que apareceram gravações de figurões do governo estadual em uma fita que a polícia “apreendeu” dentro do gravador, e que disse na época textualmente na imprensa que aquela fita era absolutamente virgem. E por ai vai... Nunca pude falar sobre isso pq o processo corria em segredo, mas agora falarei e mostrarei a quem quiser as estranhezas desse rolo todo”.
Publiquei esse comentário na versão online da coluna e, em seguida, o próprio Juiz Brüggemann, por intermédio da sua assessoria de imprensa, enviou-me um calhamaço de 22 páginas com a íntegra da sentença, para que eu tomasse conhecimento das razões que levaram à condenação (que, de resto, poderá ser revista em segunda instância).

Da leitura da sentença fica a impressão que está certo, o Juiz. Afinal, foram encontrados o gravador e uma extensão da linha telefônica do Juarez num apartamento vazio, de propriedade do vereador Grillo. E o vereador ia todos os dias lá, como se fosse trocar a fita. Entrava, demorava um pouquinho e saía.

Pra mim (e para o juiz) se tem gravador e um fio ligados à linha do outro, não resta espaço para muita dúvida. Mas, na política florianopolitana, as coisas andam tão estranhas, que é bem capaz que o vereador Juarez acabe afirmando que tinha pedido, a seu amigo Grillo, que fizesse uma auditoria informal nas ligações telefônicas. Tudo de comum acordo. E tudo, como sempre, muito esquisito.

Ah, o Juiz transcreve depoimento do porteiro do edifício que, por uma dessas esquisitices, não foi ouvido no curso do processo. Por que? Sei lá. E, a estas alturas, tenho a impressão que nem quero saber.

Wednesday, June 06, 2007

Juarez diz que vai largar vida pública

Diário Catarinense ; 6/5/2007


O vereador Juarez Silveira (sem partido) disse, ontem, que vai deixar a vida pública ao final deste mandato, em dezembro de 2008. A declaração foi feita em entrevista ao repórter Daniel Cardoso, de ANotícia, no intervalo da primeira sessão ordinária em que ele compareceu desde a prisão, em maio.

Ele é acusado pela PF de ser o mentor de um suposto esquema que negociava licenças ambientais e atos administrativos.

- Fecho a minha vida política depois de 20 anos. Desenhei cinco mandatos seguidos. E é isso - disse.

Juarez não quis comentar as acusações que vem sofrendo. A estratégia é falar apenas na Justiça e, agora, espera pelo relatório final da delegada Julia Vergara. A única defesa esboçada na entrevista foi quando disse que os últimos dois anos de trabalho foram dedicados apenas à liderança de governo do prefeito Dário Berger (PSDB).

- Pode ver na procuradoria ou nas assessorias da Câmara. Não encaminhei nem pedi nenhum projeto. Fiquei apenas cuidando dos assuntos do governo.

Ontem à noite, o vereador voltou às atividades parlamentares. Mas continua sob cuidados médicos. Os exames mostraram que mantém a arritmia no coração, o que o obriga a tomar nove remédios por dia.

Hoje, o vereador Deglaber Goulart (DEM), relator da CPI da Câmara sobre a Operação Moeda Verde, entrega parecer preliminar, sugerindo que as investigações iniciais sejam focadas em duas obras - Hospital Vita e Floripa Shopping -, porque esses empreendimentos já passaram pelo Legislativo.

Monday, June 04, 2007

ESCUTA SÓ...

Coluna Cesar Valente ; 5/5/2007

Desanimado com a semana, que começa fria e fraca com um feriado no meio, estava lendo a decisão do juiz Leopoldo Augusto Brüggemann, titular da 3ª Vara Criminal da Comarca da Capital, que condenou o vereador Guilherme da Silva Grillo “à pena de dois anos de reclusão e mais multa pela prática de interceptação telefônica (escuta e gravação ilegal)”.

O esperto Guilherme montou um esquema (em janeiro de 2005) para ouvir os telefonemas do Juarez Silveira, esse mesmo, que foi gravado pela PF. Como a gravação do Grillo era ilegal e ele foi pego com a orelha na botija, nada mais justo que levar uma condenação mesmo.

Mas o que chama mais a atenção no caso é que o Ministério Público, titular da ação, “ao final do trâmite processual solicitou a absolvição do acusado sob o argumento de ausência de provas e, ainda, de um possível perdão concedido pela vítima em relação ao acusado em nome de uma velha amizade”.

O juiz Brüggemann deve ter ficado assustado, tanto quanto qualquer um de nós, com essa história de “perdão” e de falta de provas. O cara foi preso no ato, tinha até fita da escuta no bolso. Que provas teriam faltado?

O Juiz mesmo escreveu: “Devo asseverar que de perdão não há que se falar, seja por não previsto em lei, seja porque versa a questão de ação penal pública incondicionada, que não comporta tal instituto”. Traduzindo: na letra da lei não existe essa conversa de vítima perdoar o réu. O juiz, convencido da culpa do Grillo na maracutaia, lascou uma sentença condenando-o a dois anos de serviços comunitários (mas, é claro, cabem inúmeros recursos).

E ainda deu um puxão de orelhas: “Homem público que é, o vereador Grillo deveria, mais do que ninguém, respeitar os direitos e garantias fundamentais e os direitos e deveres individuais e coletivos consagrados em nossa Constituição Federal, e não poderia atrever-se, em hipótese alguma, em assacá-los, como de fato fez”, afirmou o juiz Brüggemann.
Condenado

Coluna Paulo Alceu ; 5/5/2007

O Ministério Público solicitou a absolvição, sob o argumento de perdão concedido pela vítima, mas o juiz Leopoldo Brüggemann condenou a pena de dois anos e mais multa o vereador Guilherme Grillo pela prática de grampo telefônico. O grampo foi localizado pela polícia após denúncia do vereador Juarez Silveira, que mais tarde solicitou a absolvição do acusado sob o argumento de uma velha amizade.

Pena

Grillo poderá recorrer da sentença que foi substituída de pena privativa de liberdade por prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas por dois anos. O juiz Brüggemann refutou todas os argumentos de absolvição destacando além dos testemunhos que Grillo como homem público deveria respeitar os direitos e garantias fundamentais consagrados na Constituição.

-O processo de cassação na Câmara de Vereadores, na época do episódio, foi arquivado.

Manifestação

O vereador Guilherme Grillo afirmou que “respeita a decisão judicial, mas estranha.” Evidenciou que no processo que correu sob segredo de Justiça não teve testemunhas contra ele e que o Ministério Público, que apresentou a denúncia pediu por sua absolvição. Espera reverter no Tribunal de Justiça. “Que notícia, logo esta semana que faço aniversário,” reagiu o vereador.

Friday, June 01, 2007

Processo contra Juarez Silveira é suspenso


Diário Catarinense ; 1/6/2007

O processo de descaminho que o vereador Juarez Silveira responde, por causa de compra sem nota fiscal de bebidas no Uruguai, foi suspenso por uma liminar do desembargador Elcio Pinheiro de Castro, do Tribunal Regional Federal.

O advogado de defesa, Rodrigo Silva, argumentou que não existe crime se o valor de impostos não arrecadados é menor que R$ 2,5 mil. Ele criticou a Polícia Federal (PF), que estaria pré-julgando o cliente com denúncias antecipadas. A PF informou que apenas revela fatos.

Em apuros
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 1/6/2007

A cada dia que passa mais se complica, com a divulgação de suas conversas telefônicas grampeadas pela mídia, a situação do vereador licenciado Juarez Silveira, apontado como o líder na Operação Moeda Verde.

Se não piora a sua imagem com a Justiça, que já sabia de tudo, tanto que mandou prendê-lo, fica cada vez mais desgastado com a opinião pública, que, se o vê na rua, periga vaiá-lo. Juju vai precisar de muito papo para ser perdoado. Pelos amigos que ele comprometeu e pelos eleitores, que o elegeram para isso.