Monday, October 08, 2012
Blog Temperos & Apimentadas ; 8/10/2012
Sunday, October 07, 2012
Sunday, September 23, 2012
Eleições 2012
E aí? Já sabes em quem votar?
O Edson da Silva Jardim Filho é advogado, colaborador do Diarinho e do Cangablog. Tem, a meu ver, uma visão apurada do cenário político florianopolitano, manezinho bem informado que é.
Neste artigo ele faz um interessante paralelo entre dois eventos importantes da vida republicana: o julgamento da Ação Penal 470 e a Operação Moeda Verde. E declara seu voto para verador. Ou melhor: seu não voto.
Em outro trecho importante ele informa a quantas anda (se arrasta?) o processo da Moeda Verde.
Trouxe o texto para cá porque é uma provocação interessante para os debates que todos estamos tendo que travar nesses dias que antecedem a eleição. Afinal, o próprio TSE recomenda que tenhamos o máximo cuidado ao examinar os candidatos e suas trajetórias.
“VOTEM NO JUAREZ SILVEIRA!MÁQUINA DO TEMPO
Por Edson da Silva Jardim Filho
No dia 2 de setembro, os maiores veículos da imprensa escrita brasileira publicaram uma nota intitulada: “Comunicado do Banco Rural sobre o caso mensalão”. Ao ler o primeiro item da dita nota ou comunicado, no jornal “Folha de S.Paulo”, e porque estamos vivenciando a plenitude da fase de campanha eleitoral, lembrei-me, imediatamente, do candidato a vereador pelo Partido Progressista (do Esperidião e da Angela Amin), Juarez Silveira, e do nosso mensalão — sim, de Florianópolis e de Santa Catarina –, a Operação Moeda Verde.
A nota do Banco Rural negava os pontos da denúncia do Ministério Público Federal dirigida, no processo penal do mensalão, contra quatro ex-executivos seus, sendo que o primeiro item dela se consubstanciava no seguinte texto: “A propósito de questões que estão sendo objeto do julgamento da Ação Penal 470, o Banco Rural reafirma: NENHUM EXECUTIVO É ACUSADO DE CORRUPÇÃO OU DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS, CERNE DA AÇÃO PENAL 470.” (Os grifos em letra maiúscula e em negrito constavam do original) E continua o texto do primeiro item da nota: “As acusações contra os quatro executivos do Rural à época dizem respeito exclusivamente a procedimentos bancários que, analisados tecnicamente à luz da legislação vigente na ocasião, foram todos realizados de forma correta.”
No processo penal do mensalão, é imputada aos ex-executivos do Banco Rural a simulação de empréstimos- constituíam-se de meras transferências financeiras sem que o tomador tivesse que pagá-las- para as empresas de publicidade de Marcos Valério e para o PT, em troca de vantagens espúrias recebidas ou prometidas pelo governo do presidente Lula. Em maio de 2005, dias antes de eclodir, na imprensa, o escândalo do mensalão, o valor total dos “empréstimos” para as empresas de Marcos Valério, era de R$ 58,8 milhões, e para o PT, de R$ 5,9 milhões. Os valores desses empréstimos de fachada do Banco Rural, que, para a sua realização, eram antecedidos e sucedidos de outras fraudes, iam, juntamente com dinheiros provindos do Banco do Brasil S/A e da Câmara dos Deputados, para contas de onde saíam as quantias com que o governo do presidente Lula comprava o apoio da chamada “base aliada” (parlamentares e partidos políticos) no Congresso Nacional. Devido à formatação e operação desse esquema de empréstimos fictícios e pagamentos de suborno a políticos e agremiações partidárias, a cúpula do Banco Rural foi denunciada pelo cometimento dos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas. O Supremo Tribunal Federal já condenou, por unanimidade, Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural (e acionista majoritária) e José Roberto Salgado, ex-vice-presidente de operações, e, por maioria de 8 X 2, Vinícius Samarane, que, até ser considerado culpado, ocupava o cargo de vice-presidente.
Não é “corrupção ou desvio de recursos públicos” gerir, fraudulentamente, instituição financeira, para angariar milhões de reais com o objetivo de servir ao valerioduto, ou seja, à lavanderia financeira de onde saíam os pagamentos para o suborno de parlamentares e partidos políticos, recebendo, o Banco Rural, em contrapartida, benesses, altamente rentáveis, do governo federal, dentre outras o atendimento dos seus interesses na liquidação extrajudicial do Banco Mercantil de Pernambuco, e a obtenção de autorização para conceder empréstimos consignados a funcionários e empregados de órgãos e empresas estatais e aos aposentados e pensionistas do INSS.
Muitos de vocês, a essa hora, já devem ter percebido a razão da ligação automática que eu fiz do teor do primeiro item da nota do Banco Rural com o candidato a vereador, Juarez Silveira, e a Operação Moeda Verde…
Na manhã do dia 3 de maio de 2007, Florianópolis inteira acordou estarrecida. A Polícia Federal cumpria os mandados judiciais de prisão temporária de 19 pessoas, entre políticos influentes, empresários importantes e agentes públicos conhecidos, bem como de busca e apreensão de documentos e outros materiais em dependências de órgãos públicos, escritórios e residências. O motivo era o cometimento de crimes contra o meio ambiente e a ordem tributária, de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, uso de documentos falsos, e formação de quadrilha, que tinham por objeto a venda de licenças ambientais para grandes empreendimentos em Florianópolis. Os habitantes mais esclarecidos e atentos da capital do Estado já pressentiam que graves ilegalidades estavam sendo perpetradas pelo poder público, pois assistiam, impotentes, diariamente, à destruição e usurpação de áreas preservadas da Ilha de Santa Catarina.
Juarez Silveira, que então exercia a função de líder do governo Dário Berger na Câmara Municipal de Florianópolis, foi apontado, pela delegada da Polícia Federal que presidiu o inquérito policial da Operação Moeda Verde, Júlia Vergara, como sendo o chefe da quadrilha, vez que, segundo escancaravam as inúmeras gravações telefônicas de conteúdos verdadeiramente sórdidos, era a ele que os empresários, quase sempre, recorriam quando desejavam obter, de forma ilegal, os licenciamentos ambientais para os seus empreendimentos, além dele ser o elo entre a maioria dos compartimentos dessa organização criminosa que se especializara em transacionar o belo patrimônio natural de nossa cidade.
Pelo fato de ter havido, no relatório final do inquérito policial da Operação Moeda Verde, o indiciamento do prefeito Dário Berger (junto com 53 pessoas), e diante da figura legal do foro privilegiado por prerrogativa de função, os autos foram encaminhados, em 23/10/2007, para o Tribunal Regional Federal da 4ª região, sediado em Porto Alegre. Nele, ficaram dormitando nos escaninhos do gabinete do desembargador federal relator até 15/12/2011, ou seja, por mais de 4 anos, quando o tribunal resolveu enviá-los ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para este emitir parecer sobre a questão.
A partir de 1º de janeiro do próximo ano, quando o novo prefeito de Florianópolis tomar posse, a dúvida (na verdade, cortina de fumaça!) gerada pelo indiciamento de Dário Berger perderá o objeto, devendo, então, o inquérito policial da Operação Moeda Verde ser devolvido à primeira instância da Justiça Federal em Florianópolis, onde os envolvidos, inclusive o futuro ex-alcaide, poderão vir a ser denunciados pelo Ministério Público Federal, e responder à ação penal.
Todos os indiciados que tiveram as suas prisões temporárias decretadas no inquérito policial da Operação Moeda Verde, saíram de cena, imagino que envergonhados com o que fizeram e falaram; menos Juarez Silveira, naturalmente. Há muito tempo sonhando em retornar ao seu conhecido protagonismo na Câmara de Vereadores de Florianópolis, ele tem repetido, em entrevistas à imprensa e em conversas particulares, arrostando uma prova tão contundentemente material como aquelas infames gravações telefônicas, a mesma cantilena dos ex-executivos do Banco Rural. Foi o que fez, por exemplo, na entrevista publicada na edição de 17/07/2011 do jornal “Diário Catarinense”, respondendo a uma pergunta do jornalista: “Como eu nunca roubei dinheiro público…”
Não era o Nelson Rodrigues que dizia que de tanto um sujeito repetir que é inocente, ele acaba o sendo, realmente?… É também o caso dos políticos brasileiros, que, além disso, consideram, sinceramente, que a troca de vantagens patrimoniais pela intermediação que fazem dos interesses dos empresários nos governos, é parte normal de sua atuação política. Vejam a inocência, igualmente cândida, brandida, aos quatro ventos, por José Dirceu, apontado pelo Ministério Público Federal como o chefe da quadrilha do mensalão.
Os votos de Juarez Silveira, segundo o próprio, vêm das classes média e alta de Florianópolis, que costumam, nas eleições, ser extremamente complacentes com certo tipo de político, digamos, folclórico, de passado condenável, personalidade expansiva, e egresso das camadas menos abastadas da população, e, no entremeio, dizer cobras e lagartos do Lula, do José Dirceu e do pessoal do PT.
Continuem assim: elejam Juarez Silveira vereador!”
Quem tiver paciência e/ou curiosidade, pode dar uma pesquisada nos arquivos deste blog para ler o que comentei e informei à época. O endereço do blog, com o material de 2005 a 2008, é deolhonacapital.blogspot.com.br. Uma vez lá é só usar a caixa de pesquisa por palavras (no alto à esquerda) ou o arquivo por data, no pé da coluna da direita.
Um exemplo das coisas antigas que podem encontrar por lá é este post: “Eu te ajudo e tu me ajudas”, de novembro de 2007.
Thursday, August 02, 2012
Justiça registra candidatura de Juarez Silveira
02 de agosto de 2012Na Justiça comum atuou como seu defensor o advogado Nilton Machado. Na Justiça eleitoral, o advogado Mauro Prezzotto.
Thursday, June 28, 2012
Friday, December 30, 2011
Mais uma
Cacau Menezes30 de dezembro de 2011
O ex-vereador Juarez Silveira vai ter um fim de ano um pouco mais gordo. Por determinação judicial, a Câmara municipal da Capital depositou na conta de Juju R$ 114 mil nesta quarta-feira. O dinheiro é referente aos salários que ele deixou de receber no período em que esteve cassado pelos colegas, cassação essa que também foi anulada pela Justiça. Com os descontos, Juju vai receber, limpo, a soma de R$ 74 mil.
Nada mal para passar o reveillon. R$ 74 mil dá pra completar a adega, já que Juju adora vinhos finos.
Tuesday, November 08, 2011
Ganhando todas
Blog Cacau Menezes08 de novembro de 2011
Tribunal de Justiça, por unanimidade, derrubou a decisão que havia condenado o ex-vereador Juarez Silveira a devolver os salários que recebeu da Cidasc quando era vereador. Juju, que foi defendido pelos advogados Henrique Brüggmann e Marcelo Ramos Peregrino Ferreira, vem levando todas na Justiça.
Comentários
· Zezinho diz: 8 de novembro de 2011
Se ele derrubou uma decisão é porque não vinha levando todas.
· fernando diz: 8 de novembro de 2011
Esse pilantra só não vai ganhar nas urnas,jacaré, boca grande falador, esse tal de juju é um tipico politico de província, é um baita de um enrolador, esse cara fala demais, isso aposentado nós de floripa estaremos é no lucro, esse malando só faz negociata e rolo, não tinha rendimento suficiente para o nível de vida que vivia, esse se a manezada quiser não volta mais para vida publica.
· sandro alves diz: 9 de novembro de 2011
cacau, novidade seria se ele não ganhasse, quem não ganharia seria eu ,que não tenho grana pra pagar bons advogados, floripa terra de ninguém, quer dizer, terra do juju,
Friday, October 14, 2011
Ato falho do Juju?
Cangablog ; 14/10/2011Wednesday, October 12, 2011
Ex-vereador Juarez Silveira, agora filiado ao PP, está praticamente com a sua campanha, na rua, para vereador nas próximas eleições - os santinhos já estão prontos e com direto a foto ao lado da deputada Angela Amim. Juju, já conta com dois comitês: um no centro e outro no continente. Livre das acusações da "Operação Moeda Verde", espera recuperar o tempo perdido e voltar novamente a Câmara Municipal.
Tuesday, September 20, 2011
DOM PÉRIGNON
Diário Catarinense ; 20/9/2011
O Tribunal de Justiça de SC acaba de determinar, pela segunda vez, à Câmara de Vereadores da Capital o pagamento dos vencimentos que deixou de efetuar ao então vereador Juarez Silveira, durante período em que ele ficou afastado irregularmente daquela casa, entre julho de 2007 e junho de 2008.
***
O Legislativo municipal, em outra ocasião, negou o pedido sob justificativa de falta de previsão orçamentária. Agora, finalmente, a coisa parece que vai, garantindo a Juju um final de ano mais recheado. Recomenda-se, contudo, que o ex-parlamentar não reitere sua prática de abastecer a adega com champanhotas de Rivera. Elas costumam dar muita dor de cabeça...
Tuesday, September 06, 2011
Diante de tantos cumprimentos pelo aniversário, via facebook, celular e pessoalmente, o ex-vereador Juarez Silveira, empolgado imaginou transformados em votos para seu retorno à Câmara. Cotadíssimo.
Monday, September 05, 2011
Blog "Tempero & Apimentadas" ; 5/9/2011
O parabéns hoje vai para o amigo Juarez da Silvera. Juju, junto com a mulher Cybele, deu a volta por cima e hoje é candidatíssimo a vereador nas próximas eleições.
Saturday, September 03, 2011
Como vinho
Diário Catarinense ; Cacau Menezes; 4/9/2011
O discutido Juarez Silveira celebra mais um aniversário neste domingo. De bem com a vida, Juju despista e filosofa quando lhe perguntam quantas primaveras está completando: “Idade é igual ao vinho”...
Se tu dix!
Saturday, August 13, 2011
PP
Diário Catarinense ; Coluna Cacau Menezes ; 13/8/2011O ex-vereador Juarez Silveira foi o destaque do encontro promovido pelo Partido Progressista (PP) na noite de quinta-feira, na Capital. Juju, que não esconde de ninguém o desejo de retornar à Câmara, teve a ficha de filiação abonada por Esperidião Amin e pelo presidente do partido, Alessandro Abreu. Ao lado da ex-prefeita Angela Amin, fez um discurso emocionado e disse vai dar a volta por cima.
Wednesday, July 20, 2011
Começou
Juarez Silveira, que já está em campanha para vereador em 2012, aproveita o encontro no Centro para pedir o voto de duas lendas da Ilha Gito Daux e Miguel KotziasSunday, July 17, 2011
Principal alvo da Polícia Federal na investigação da Operação Moeda Verde, o ex-vereador Juarez Silveira, 55 anos, conversou por telefone com o DC na quarta-feira.
Juarez teve o mandato cassado em julho de 2007. Ele disse à reportagem que ainda tem muito o que falar sobre a ação policial, mas promete as grandes revelações só depois que houver decisão final do TRF4 em Porto Alegre.
Diário Catarinense — O senhor disse que foi alvo de uma armação. Essa ainda é a sua defesa?
Juarez Silveira — A minha grande decepção foi o meu julgamento pelos meus pares na Câmara de Vereadores. Isso foi o que mais me marcou.
DC — Mais que a prisão, que ir para a cadeia?
Juarez — Eu acho que a cadeia foi um susto. Como eu nunca roubei dinheiro público, nunca mexi, nunca matei e nunca fui ao tribunal por qualquer coisa, então eu sabia que ali era um momento que tinha uma série de pessoas inocentes no meio. Foi uma vontade da delegada Julia Vergara e vontade do procurador da República. Inclusive o juiz Zenildo foi induzido a mandar invadir a casa da minha mãe, uma pessoa com 84 anos, recém viúva, sem mandar um médico junto com os policiais. Foram lá, invadiram o apartamento, fizeram as suas necessidades dentro. A Moeda Verde foi uma armadilha, uma armação feita pela Julia Vergara. O processo está lá parado. Não anda nada. Eu jamais cometi um erro.
DC — Como está a sua vida hoje, a questão financeira?
Juarez — Eu deixei de ser diretor da Codesc, deixei de ser vereador. Eu tenho 13 meses de salário com juros e correção monetária para receber da Câmara de Vereadores do período que fiquei afastado. Fui injustiçado e jamais processei alguém por falar bem ou mal de mim.
DC — Mas seria então uma suposta "vingança" contra o senhor ou para atingir outras pessoas?
Juarez — Eu acho que a Câmara foi um ato de vingança. E com o Walmor (procurador) é porque eu tinha discordado dele num debate. Mas isso é coisa do passado, já conversamos. Não guardo ódio de ninguém, mas tenho pena das pessoas que me cassaram e das que me prenderam.
DC — E as acusações?
Juarez — Tenho a consciência muito tranquila. Não tenho medo de falar de Moeda Verde, nunca me escondi, atendi a todos os oficiais de Justiça. Para viver o que eu vivi e sofrer o que sofri, a pessoa tem que ser determinada, ter preparo emocional.
DC — Mas a acusação fala que o senhor tiraria vantagens em troca da aprovação das leis.
Juarez — Se correr cartório, procurar registro de imóvel, tudo se descobre nessa cidade. Então tudo se sabe. Tenho a minha vida tranquila, meu imposto de renda está lá, estou em dia com a Receita Federal e com a Justiça. Essas pessoas que falam é por um ato de vingança.
Tuesday, June 14, 2011
CANGABLOG ; 14/6/2011
“OPERAÇÃO MOEDA VERDE”A anulação do processo que abriga a “Operação Satiagraha”, pela 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, por 3 votos a 2, com o voto de desempate proferido pelo ministro Jorge Mussi, e a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pelo arquivamento dos pedidos de abertura de inquérito criminal, apresentados por partidos políticos de oposição, para investigar possíveis delitos cometidos pelo então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, com os trabalhos de sua empresa de “consultoria”, a “Projeto”, tomadas nas últimas semanas, trouxeram-me à lembrança a “Operação Moeda Verde”.
Como os cidadãos florianopolitanos de bem e de boa memória não devem ter esquecido, a “Operação Moeda Verde” foi deflagrada pela Polícia Federal na manhã do dia 3 de maio de 2007, com a prisão de 19 pessoas conhecidas e poderosas da cidade, dentre as quais o empresário Fernando Marcondes de Mattos e o então líder do governo do prefeito Dário Berger na Câmara de Vereadores, Juarez Silveira. Este último foi dado como mentor intelectual e operador principal do esquema. O caso foi o primeiro tsunami moral da administração do prefeito Dário Berger (outros viriam), porque envolveu alguns secretários municipais fortes, pois muito próximos dele. A “Operação Moeda Verde” que, inicialmente, indiciara 22 pessoas, ao seu final, já tinha carimbado o indiciamento em 54 testas. No relatório da delegada que presidiu o inquérito policial, Júlia Vergara da Silva, as acusações versavam sobre o cometimento de crimes ambientais, contra a ordem tributária, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, uso de documentos falsos e formação de quadrilha.
Devido ao suposto envolvimento do prefeito Dário Berger, o inquérito policial da “Operação Moeda Verde” foi remetido ao Tribunal Regional Federal da 4ª região, sediado em Porto Alegre, e lá permanece há, precisamente, 4 anos e 10 dias, dormitando em algum escaninho que se finge de desavisado.
Como os profissionais do Direito com boa formação sabem, o sistema penal faz a seleção dos criminosos e dos crimes a serem punidos, sendo que a última instância desse processo que é o Poder Judiciário, nas palavras de Alessandro Nepomoceno, “decide com o código ideológico e fundamenta com a codificação tecnológica”, ou seja, lançando mão da legislação e das outras fontes jurídicas. Enquanto o momento do “pulo do gato” para a impunidade não chega, os processos de grande repercussão na sociedade ainda são protelados com a adrede colaboração da Justiça.
Consta que Juarez Silveira será candidato a vereador, nas eleições que se realizarão em outubro do próximo ano. Sabendo ele, até de olhos tão vendados quanto os da mulher que representa a Justiça, o “caminho das pedras”, e continuando a contar com o apoio político e financeiro de muitos dos companheiros de infortúnio da “Operação Moeda Verde”, certamente vai se eleger, e com folga, se não for o mais votado.
Monday, May 02, 2011
Blog Tempero & Apimentadas ; 2/5/2011
Lá em alto mar, o BEA - Le Bureau d'Enquêtes et d'Analyses de France - resgatou, ontem, uma das caixas-pretas do Air France 447. Aqui na Ilha, o ex-vereador Juarez da Silveira confirmou que será candidato em 2012. A diferença é que a caixa-preta do Airbus é laranja, enquanto Jujú não é de amarelar. A semelhança está no conteúdo, pois Juarez da Silveira armazena muito mais dados do que o artefato francês. A abertura e leitura dos registros da caixa-preta do Airbus podem esclarecer sobre uma tragédia. Já a abertura da boca do Jujú poderá causar muitas tragédias.
Friday, April 15, 2011
Reencontrando o Juju
Estava hoje de manhã conversando com os passarinhos raivosos do meu iPhone, na enorme sala de espera da Receita Federal, quando senta ao meu lado o ex-vereador Juarez Silveira. Encontrar o Juju em Florianópolis não é difícil, mas logo na Receita? Bom, enrolado como ele esteve (está?) com a Polícia Federal e outros organismos, até que não parece coisa muito estranha que ele tenha negócios a tratar com o Leão.
Como nos conhecemos desde o tempo em que a ponte Hercílio Luz era a única ligação entre o Estreito e a Ilha, o Gaguinho era o melhor mecânico do estado e tomar laranjinha Max Wilhelm no bar Margarete era programa obrigatório, aproveitamos a espera pra conversar. Talvez não tenha sido possível colocar todos os assuntos em dia, porque o Juarez conhece “todo mundo”, sabe muitas histórias de bastidores e, como já deu pra perceber nas gravações feitas pela PF e publicadas (inclusive por este blog), na época da Moeda Verde, fala bastante. Mas foi uma boa visão geral do que tem acontecido com ele.
Depois de toda a fritura que se seguiu à prisão (em companhia ilustre, é bom que se diga) na Operação Moeda Verde, o Juarez está se preparando para voltar às campanhas eleitorais, candidato a vereador em 2012. Já tem até número: 11-456. Pelo PP, portanto. Diz que, por onde anda, recebe manifestações espontâneas de apoio. De gente simples aos figurões, o pessoal parece querer colocar Juju de volta na Câmara. Pelo menos é o que ele conta, com a riqueza de detalhes que lhe é peculiar.
Naturalmente, diz que foi injustiçado na Moeda Verde. E que não é corrupto, que nunca envolveu dinheiro público, nunca colocou empreiteiras na prefeitura. Teria sido envolvido por causa de suas duas características principais: querer ajudar os outros e falar muito.
Como foi uma conversa relativamente curta (afinal, a Receita deu um certo chá de cadeira, mas não nos fez esperar muito tempo), não cheguei a investigar mais a fundo as razões dessa injustiça. Nem tive como ir atrás de algumas bolas que ficaram quicando, quando ele mencionou os esquemas que estavam montados, quem participava do que e o verdadeiro gatilho que teria desencadeado a operação Moeda Verde.
Depois que saí de lá fiquei pensando que o Juarez e o Içuriti (ex-presidente da Codesc e tesoureiro do PMDB) são dois legítimos manezinhos, que tiveram uma trajetória previsível. Juntei os dois na reflexão porque sempre foram muito amigos. O Juarez chegou a ser preso com a camionete cheia de vinho e outras bebidas que tinha trazido do Uruguai para o amigo Içuriti. E assim como hoje o Juarez estava com uma camisa polo de grife, quando eu encontrava (no tempo em que ainda nos encontrávamos) o Içuriti, ele prestava atenção na marca da camisa que eu estava usando e, se aprovava, dava o veredito: “hum… essa aí é boa”.
Mas o florianopolitano não aceita muito bem as demonstrações externas de sucesso ou riqueza de seus conterrâneos. Coisa de manezinho. Quando os dois, de famílias conhecidas, mas simples, entraram na política e começaram a “se dar bem”, também começaram a fazer com que parte da cidade começasse a olhá-los de revesguelho.
Frequentavam ambientes chiques, eram convidados para passeios, viagens, festas, vestiam-se com roupas de grife, apareciam nas colunas sociais, gostavam de ostentar. Não foi surpresa, portanto, que tenham sofrido (talvez mais o Juarez que o Içuriti), uma sequencia de situações constrangedoras e os rolos em que estiveram envolvidos tenham tido tanta repercussão. Não se trata de discutir aqui se tiveram ou não culpa no cartório e se esses sinais externos de riqueza tinham origem lícita ou não (imagino que isso caiba à Receita investigar). Mas de constatar que, uma vez aberta a temporada de caça, por algum deslize, quem podia puxar o tapete, puxou. Quem antes dava tapinhas nas costas e usava o prestígio da dupla, depois virou a cara. Quando não mudava de calçada, ao encontrar na rua.
Mas a política é como uma nuvem. E, como já dizia Nixon, “a memória do povo é fraca e seu coração, complacente”. Não existe isso de algum político “morrer” porque sofreu processo, foi acusado de alguma coisa ou foi preso. E imagino que o eleitor saiba que, entre os candidatos a qualquer coisa, aquele que anda mais devagar, “avoa”.
Wednesday, April 13, 2011
Em campanha
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 13/4/2011
Ex-vereador Juarez Silveira, que diz ter recebido convite para ingressar no PP, está na rua, pedindo votos aos amigos. Quer voltar à Câmara, de onde foi afastado pelos colegas, literalmente por cima, ou seja, com uma votação que cale muitas bocas.
Thursday, March 31, 2011
Juarez pede desculpas à Angela Amin
Ex-vereador Juarez Silveira pediu desculpas à ex-prefeita Angela Amin ao falar da tribuna da Câmara durante audiência pública desta tarde. Não disse porque, mas se penitenciou, ao anunciar que tentará retornar à Câmara, disputando as eleições de 2012. A manifestação foi testemunhada pelo vereador João Amin,filho da ex-prefeita que presidia a audiência pública, e pelo deputado federal Esperidião Amin.
Silveira denunciou,sem mencionar nomes, a existência de negociações de bastidores entre grupos econômicos e incorporadores em torno da compra da área da Penitenciária Estadual que seria vendida à iniciativa privada por decisão de Luiz Henrique da Silveira e Leonel Pavan.
Monday, January 10, 2011
Blod Tempero e apimentadas" ; 10/1/2011
Wednesday, December 29, 2010
Juarez vai voltar
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 29/12/2010
Em meio à nova confusão instalada na Câmara de Vereadores de Florianópolis com vereadores acusados da prática do mensalinho, tendo como pano de fundo a eleição para a mesa diretora , um dos mais polêmicos parlamentares da história da Capital avisa que está retornando.
– Vou voltar – garante Juarez Silveira. O ex-vereador não se candidatou em 2008 porque estava sem partido. Mas em 2012 concorre de novo.
Segundo ele, os apelos pelo retorno são diários, insistentes.
– Não é por vaidade, não, quero me eleger para trabalhar pela população – afirma.
Juju ficou chateado ao aparecer numa das gravações do novo escândalo do parlamento municipal, mesmo sem ter nada a ver, hoje, com a Câmara ou com os partidos.
Tuesday, December 21, 2010
Chateado
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 21/12/2010
Ex-vereador Juarez Silveira não gostou do vídeo que mostra sua conversa com o vereador João da Bega, apresentado nas matérias da RBS TV. Acha que foi usado.
– Não tenho nada a ver com a eleição da Mesa, e nem vereador sou agora. Estava no restaurante comendo um pavê e fui convidado pelo vereador João Amin para sentar à mesa com ele e com os seus assessores. Sou amigo de mais de 20 anos do João da Bega, cumprimentei-o e falei com ele como amigo, de maneira descontraída. Tudo o que eu ouvi ele também falou para o João Amin e para os demais – desabafa.
Saturday, December 18, 2010
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 18/12/2010
Ex-vereador Juarez Silveira, mais uma vez, aparece em gravação que promete sacudir a Capital. Dessa vez, na condição de “ator de apoio”, ouvindo o desabafo do ex-colega de parlamento João da Bega (PMDB) e convertendo o valor do voto que um vereador quis “vender” em carros de luxo.
Tem que arranjar uma benzedeira pro Juju, urgente. O homem parece que atrai grampos e câmeras ocultas de maneira sobrenatural!
Friday, November 12, 2010
DANOS MORAIS
Diário Catarinense ; 12/11/2010O ex-vereador Juarez Silveira pretende seguir os passos do juiz federal Zenildo Bodnar e ingressar com uma ação por danos morais. Silveira teve seu mandato cassado pelo suposto envolvimento na Operação Moeda Verde, na Capital.
– Fui humilhado e tratado como bandido, mas não provaram nada. Na hora certa, toda minha família vai cobrar na Justiça uma indenização por tudo aquilo que nós sofremos quietos – diz Silveira.
O processo da Moeda Verde segue parado.
Friday, October 15, 2010
Blog Temperos e Apimentadas ; 13/10/2010
Avaliações feitas pelo jornalista Paulo Alceu e o ex vereador Juarez da Silveira, entre um gole e outro da gostosíssima Caipira de Lima da Pérsia, segunda-feira no Taikô, dão conta que há dois favoritos disparados na corrida a Prefeitura de Florianópolis daqui a 2 anos. Um é o deputado Cesar Souza Filho, que contará com o apoio do futuro governador. E o outro o Gean "Pato Rouco" Loureiro, que receberá os votos dos imbecis que obedecem a orientação política ($$) do atual Prefeito (??) Dario Berger
Monday, September 27, 2010
Blog "Temperos & Apimentadas" ; 27/9/2010
"Comandando uma turma de apoiadores da campanha de Angela Amin, o ex vereador Juarez Silveira resolveu participar da caminhada programada para domingo entre as 9 e 14 horas e se deu mal. Depois de subir o Morro da Queimada, descer o Mocotó e subir o Morro da Mariquinha, metade do trajeto planejado pela Coordenação de Mobilização, sentou na calçada da Clemente Rovere e quase pediu uma ambulância da Help pra salvá-lo de uma tontura repentina. Auxiliado pelo vereador João Amin recuperou-se mas jurou que nunca mais seguirá esse bando de loucos, verdadeiros cabritos urbanos, coisa para a qual não nasceu e nunca fez. Suas campanhas pra vereador sempre foram aconteceram no plano e em bairros chics. Morro é pro Duduco, arrematou."
Thursday, July 22, 2010
Ele voltou!
Ex-vereador Juarez Silveira, o Juju, reitegrado na Codesc por ordem do seu amigo, governador Leonel Pavan, fazendo campanha no Centro de Florianópolis. Pelo número e pelos elogios que vem fazendo ao casal Amin, Juju mudou de novo.
Friday, June 18, 2010
Blog Cesar Valente ; 18/6/2009
Olha o Cavallazzi de volta aí, gente! (atualizado)
Eu sei que vocês estavam sentindo falta. Ele dava um certo brilho a essa administração municipal morna e insossa. Tocava adiante os grandes delírios de seus chefes e iluminava as manhãs do Mário Motta com suas explicações, em geral, inacreditáveis. Depois levou um pé na bunda e sumiu, acabrunhado.
Mas não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe: o Cavallazzi está de volta! Pelo menos de volta aos blogs. Graças a uma artimanha esperta (o velho golpe do telefonema com ameaças), ele está hoje no Temperos e Apimentadas, do Meira Júnior (que foi brindado com o tal telefonema ameaçador) e em vários outros, que repercutem o reaparecimento do nosso personagem municipal preferido (depois do Juarez, claro).
Para ir ao Temperos e Apimentadas, clique aqui.
Ah, e o Meira ainda publica os documentos da viagem do Cavallazzi e uma servidora da Câmara a Londres, para contratar o tenor que não cantou, para a festa que não houve, da árvore que não acendeu, naquele episódio do dinheiro de Natal desaparecido. Viagem perfeitamente legal, imagino. Mas não deixa de ser divertido relembrar o passado recente.
JUAREZ: “ME INCLUA FORA DISSO!”
Tinha colocado o nome do Juarez Silveira na nota acima apenas pra ressaltar que ele é o nosso personagem municipal preferido. Mas ele me ligou, hoje à tarde, pra dizer que não gostou de estar na mesma nota que o Cavallazzi e que não admite ser comparado com ele. Afirma que nunca botou a mão em dinheiro público, que a cassação foi injusta e que está conseguindo se livrar das suspeitas e acusações e, principalmente, “nunca fiz mal a ninguém, sempre procurei ajudar”. Por isso ficou chateado porque eu o citei nesse contexto, em que se comentavaa última do Cavallazzi de quem, evidentemente, o Juarez não é amigo (a ponto de não querer nem frequentar nem o mesmo parágrafo).
De fato, o Juarez nunca ligou ameaçando, mesmo quando, por causa da Moeda Verde, ele virou personagem frequente da minha coluna, em citações nem sempre elogiosas. E não sei de nenhuma agressão dele a nenhum dos colegas jornalistas. Então, por acreditar que, de fato, ele é diferente do Cavallazzi, aceitei o argumento e risquei o nome dele da nota. Mas, pra mim, ele continua sendo um dos personagens mais interessantes e controversos da cidade.
E, por falar em Juarez: ele está pensando seriamente em voltar à política. Trabalha “aos pouquinhos” para concorrer novamente a vereador. Se conseguir, será mais uma prova de que, em política, não existe aquela história de que “fulano está morto” por causa de algum episódio mais cabeludo.
Tuesday, June 01, 2010
Juarez Silveira na Bescor
Blog Moacir Pereira ; 1/6/2010
O ex-vereador Juarez Silveira é o novo Diretor de Operações da Besc Corretora de Seguros (Bescor). Foi indicado ao cargo pelo governador Leonel Pavan. Ele teve o nome sugerido para a Diretoria Regional da Casan na Grande Florianópolis, mas declinou. A posse está dependendo apenas de aprovação do Conselho de Administração.
Saturday, May 15, 2010
Resolvido
Coluna Paulo Alceu ; 15/5/2010
Condenado em 1º Grau a devolver aos cofres públicos todos os valores recebidos a título de remuneração, além do pagamento de uma multa por acumular a função de vereador e diretor da Codesc, o ex-vereador Juarez Silveira apelou para o TJ. Ontem a 1ª Câmara reformou a sentença dando ganho de causa a Silveira acusado de improbidade administrativa pelo Ministério Público. Segundo o relator, desembargador Newton Trisotto a acumulação é vedada apenas quando os cargos ocupados na administração pública, direta ou indireta, forem municipais e não estaduais ou federais.
Juarez Silveira
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 15/5/2010
A 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça reformou sentença da Comarca da Capital e deu provimento ao recurso interposto pelo ex-vereador Juarez Silveira. O parlamentar fora acusado de improbidade administrativa pelo Ministério Público Estadual, por exercer cargo público eletivo e, também, cargo de diretor de uma sociedade de economia mista vinculada ao Estado de Santa Catarina.
Monday, May 10, 2010
Ciranda de Nomes
Blog Paulo Alceu ; 10/5/2010
Ao evitar também a nomeação de um apadrinhado do deputado Edson Andrino, o presidente da Casan, Walmor de Luca, ofereceu dois cargos para o ex-vereador Juarez Silveira, que declinou e agradeceu, apesar da insistência. Mesmo não tendo aceito acabou atingido, inclusive, pela suplente de deputada Angela Albino, que depois voltou atrás de suas considerações negativas em relação ao ex-vereador pedindo desculpas. O governador Leonel Pavan já expressou sua amizade e consideração com Silveira, que o quer no governo. Silveira tem uma meta, retornar a Câmara em 2012.
Monday, May 03, 2010
FALA JUAREZ
Blog “Temperos e Apimentadas”; Meira Junior ; 3/5/2010
O ex-vereador Juarez Silveira ligou. E não foi pra meter bronca em relação à notinha da coluna anterior. Enquanto alguns políticos partem para o ataque e até apelam aos processos, Juju levou tudo na maior flauta. Riu muito. Mas também fez questão de esclarecer que não aceitou o convite para assumir uma função na Casan. Juarez também contou que aquele probleminha das garrafinhas já foi sanado. É claro que prossegue o trâmite da Moeda Verde, mas Juarez disse que vislumbra um desfecho favorável. Sem mágoas e brincalhão, abriu o jogo: “quero voltar à vida pública”. Só não disse quando e nem onde. Mas ao recusar a Casan deixou uma pista: não aceita más companhias.
Friday, April 30, 2010
Ele voltou
Blog “Temperos & Apimentadas ; Meira Junior ; 30/4/2010
O falante ex-vereador Juarez Silveira foi nomeado pelo governador Pavan para o cargo de diretor regional da Casan na Grande Florianópolis. Deve ter sido em solidariedade, já que ambos foram indiciados pela Polícia Federal. Aliás, há poucos dias o STJ rejeitou embargos do Jujú naquele processo da Moeda Verde. O outro grande processo que responde, por contrabando e descaminho, também está tramitando. Mas, em relação à Casan, Juarez Silveira dedicará mais atenção ao fornecimento de água ou ao esgoto? Já que ele gosta de transportar garrafas, logo teremos água engarrafada. E no saneamento não faltará matéria prima, especialmente se o Jujú abrir a boca e contar tudo que sabe.
Wednesday, April 28, 2010
Juarez na Casan
Diário Catarinense ; Moacir Pereira ; 28/4/2010
A escolha do ex-vereador Juarez Silveira para o cargo de diretor regional da Casan na Grande Florianópolis provoca uma forte reação entre deputados do PMDB. Alegam que a função é do PMDB e que Silveira não é filiado. E apontam que o indicado pelo governador Leonel Pavan não teria currículo técnico para ocupar o cargo. Protestos chegaram a vários dirigentes do Centro Administrativo.
Tuesday, April 27, 2010
Sujou!
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 27/4/2010
A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, em sessão realizada nesta manhã (27/04), confirmou decisão da Comarca da Capital que condenou o ex-vereador Guilherme Grillo à pena de dois anos de reclusão, pela prática do crime de interceptação telefônica.
O fato ocorreu no dia 28 de janeiro de 2005 e teve por vítima o também ex-vereador Juarez Silveira. Grillo foi abordado por policiais quando saía do prédio, onde possui propriedades, e com ele foram encontradas uma fita e a chave de um apartamento.
Neste, a perícia localizou um equipamento de interceptação telefônica e, posteriormente, confirmou que a fita que o ex-vereador carregava tinha sido utilizada para gravações naquele aparelho.
Os desembargadores da 3ª Câmara Criminal do TJ mantiveram a decisão por unanimidade, por entenderem não existir dúvidas sobre materialidade, autoria e vontade consciente de praticar o crime descrito no artigo 10 da Lei 9.296/96: “Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”.
A pena prevista é de dois a quatro anos de reclusão. O desembargador substituto Roberto Lucas Pacheco foi o relator da matéria, e seu voto foi seguido pelos colegas Alexandre d'Ivanenko e Torres Marques.
Na decisão de origem, da 2ª Vara Criminal da Comarca da Capital, Grillo foi beneficiado com a substituição da pena privativa de liberdade pela prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, por período igual ao da condenação. Ele deverá cumpri-la após o trânsito em julgado do processo, que ainda pode ser levado à apreciação dos tribunais superiores. (Apelação Criminal n. 2007.032388-2).
Tuesday, April 06, 2010
Comentário do ex-vereador Juarez Silveira, que quer voltar: "Pode anotar. No segundo turno teremos duas mulheres Ideli Salvatti e Ângela Amin". Quem vai ganhar ele ainda não viu nos búzios.
Wednesday, March 03, 2010
Vitória
Blog Paulo Alceu ; 3/3/2010
O Tribunal de Justiça classificou de improcedente a ação civil pública movida pelo Ministério Público e acatada em Primeira Instância contra o ex-vereador Juarez Silveira onde exigia a devolução dos salários recebidos como diretor da Codesc caracterizando improbidade. Segundo o advogado Nilton Macedo Machado o TJ reformou a sentença considerando que não houve acúmulo de função e nem prejuízos já que as sessões eram à noite e a atividade na Codesc durante o dia.
Juju levou
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 3/3/2010
Por unanimidade, a 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina julgou, ontem, totalmente improcedente a ação civil pública promovida pelo Ministério Público Estadual contra o ex-vereador Juarez Silveira, afastando a alegação de suposta improbidade administrativa pelo acúmulo do cargo de diretor de Planejamento da Codesc com o mandato de vereador, que o mesmo exerceu, normalmente, até a Operação Moeda Verde.
Além disso, Juju está livre para exercer qualquer cargo público, embora, em tese, seja possível, ainda, ao Ministério Público recorrer.
Monday, January 18, 2010
Os três mosqueteiros
Cacau Menezes ; 17/1/2010Foto: Marco Cezar |
Amauri Júnior, Socas e Juarez Silveira se reencontraram no Planeta Altântida sexta-feira.
Thursday, January 14, 2010
Boa pergunta
Cangablog ; 14/1/2010
Paulo Dutra curioso:
O QUE SERÁ QUE O EX- VEREADOR JUARES SILVEIRA FAZ TODAS AS TARDE NO DENIT? E AINDA LEVA UM ASSESSOR. QUAL SERÁ A DELE AGORA
FUNCIONARIOS DO DENIT ESTÃO CURIOSOS EM QUERER SABER,POIS ELE PAREÇE ATÉ FUNCIONARIO DA CASA
PAULO
Monday, December 21, 2009
Blog Maira Junior ; 21/12/2009
O secretário Mário Cavallazzi e o ex-vereador Juarez Silveira. Até parece troca de experiências. Cavallazzi se enroscou com as vaquinhas, enquanto Juju apenas teve um probleminha com litrinhos de Cavalo Branco. Mas a grande diferença é que enquanto o Juju apenas fala demais, o Cavallazzi mente demais.